Entre essas Comendas estava, orgulhosamente, Sernancelhe, na Beira Alta, que contribuía com 2.400$00 por ano. Já vão ver que isso é essencial!
Com a expulsão da ilha de Malta por Napoleão, a Ordem ficou apátrida. Após o Congresso de Viena, que pôs fim ao expansionismo napoleónico, a ilha ficou nas mãos dos ingleses que recusaram a devolução. Actualmente é país independente e não fala francês!
Os cavaleiros andaram por aí dispersos, muitos acolhidos pelos Romanov ou reunidos em Associações Nacionais.
Em Portugal, após extinção das Ordens, acabam por se reunir na Assembleia dos Cavaleiros Portugueses da Ordem Soberana e Militar de São João de Jerusalém, dita de Rodes, dita de Malta, reconhecida por D. Carlos I, por Decreto Régio de 25 de Maio de 1899.
Mais recentemente, as relações entre a Ordem de Malta e o estado de Portugal são as melhores, estando juridicamente estabelecidas no Acordo de Cooperação firmado a 14 de Maio de 1983 e aprovado pelo Decreto do Governo, nº 51/1984. Era primeiro-ministro Carlos Mota Pinto e presidente o general Ramalho Eanes.
(A continuar)
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