13.7.10

LAGOS - MINIMAL REPETITIVO


20 comments:

myra said...
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João Menéres said...

Um D.Sebastião estátua do Cutileiro
e um homem estátua a D. Sebastião!

Que interessante, Jorge!

Anonymous said...

Para mim é das mais bem conseguidas esculturas do J. Cutileiro. E sem sombra de dúvida (para mim) a melhor escultura contemporânea dos espaços públicos portugueses.
Ortega

João Menéres said...

ORTEGA

Não sei se a conhece ao vivo...
D. Sebastião, embora fosse muito novo, ficou muito ridículo...

Um abraço.

Anonymous said...

Lendo os comentários, voltei para ver de novo o post e ter certeza de que não estava enganado! Ou os comentaristas estavam fazendo grossa ironia, ou eu não entendo nada de escultura e de arte!

João Menéres said...

EDUARDO

O que está em cima da estátua é um "homem.estátua" !
Recebe algumas moedas de quem passa.
A de El-Rei é uma escultura do Cutileiro, pela ual ele recebeu uma boa maquia.

Um abraço.

João Menéres said...

EDUARDO

Espero que não tenha ficado com má impressão minha...
Ao VIVO, a escultura do Cutileiro torna D.Sebastião uma figura feminina.

Mas, eu, à cautela, procurarei não comentar mais ARTE!

Anonymous said...

João, claro que me referi à ESCULTURA, que discordo do Jorge, acho horrorosa!

Jorge Pinheiro said...

Eduardo, esta estátua tem sido motivo das mais diversas e pitorescas controvérsias no nosso Portugal, ao ponto de já ninguém saber bem de que está a falar. É assim como uma espécie de Urinol de Déchamps lusitano. Por mim podem mijar-lhe para cima.

João Menéres said...

Este trio está de acordo, afinal !

Anonymous said...

Ao trio:
Não estava a ironizar. Acho a estátua fenomenal. D. Sebastião era uma rei fraco e andrógino que se meteu em aventuras de conquista africana desproporcionadas às suas capacidades no que resultou a perda da independência de Portugal. Daí a figura frágil e efeminada com um olhar perdido enfiada numa armadura grande demais. É evidente que para uma geração educada pela ditadura do "Estado Novo" não é nada confortável ter na praça pública, onde se glorificam os herois da nação, o paradigma da condição humana.Para mim, arte é aquilo que me comove
Ortega

Jorge Pinheiro said...

Eu compreendo e aceito tudo isso. Não gosto mesmo é da estátua e de Cutileiro. A ideia é boa, mas a excução não me comove.
De qq forma a tua "defesa" da obra é impotante e necessária.

João Menéres said...

ORTEGA

Como o Cutileira não era propriamente um Artista que pertencesse à situação política da altura (julgo que a Estátua foi inaugurada em 1973...), não atinjo onde quer chegar com a educação queeu (por exemplo!) colhi do tempoda Ditatura Nacional...
Quanto ao Cutileiro, tenho dois desenhos originais delee ainda uma pequena peça de que fez 20 módulos.
Admiro muito a maior parte da obra do João, o que me não retira o direito de não APRECIAR NADA este seu D.Sebastião!

Quanto à essência das questões políticas, não me pronuncio.
Exerço DEMOCRATICAMENTE o meu direito de eleitor.

Um abraço.

Anonymous said...

Não quero prolongar a polémica até porque respeito a opinião subjectiva e emocional de cada um. Só quero dizer que para a minha sensibilidade, aquela estátua comove-me desde que acidentalmente a vi pela 1ª vez algures nos anos 70 (ainda era adolescente...) Os raciocínios politico-históricos vieram depois.
Abraços
Ortega

João Menéres said...

ORTEGA

Queria obviamente escrever CUTILEIRO.
Por erro, saíu um >a< no final.
As minhas desculpas.

Anonymous said...

Já agora, esqueci-me de um pormenor:
João Meneres: a estátua foi inaugurada já no tempo do consulado de M. Caetano e portanto na decadência do regime. No tempo do "velho botas" nunca teria sido possível.
Ortega

Jorge Pinheiro said...

Arte política. O melhor e o pior. Apreciação sempre condicionada. Mas não será sempre assim?

João Menéres said...

Crítica censurial é tão antiga quanto a Arte...

ORTEGA

Sei muito bem quando o Dr. António de Oliveira Salazar deixou o seu cargo.
Também não ignoro que depois de 25 de Abril de 1974 não diferenciavam um do outro.

O que não sei exactamente é o que sucedeu em 1473...
D. Sebastião terá partido secretamente para África em Agosto de 1574. Desta viagem é que ocorre a primeira notícia do seu desaparecimento, o que não se confirmou.

Um abraço.

Jorge Pinheiro said...

Pois, aí a coisa complica-se...

João Menéres said...

CHAVE DE OURO, JORGE !