A igreja está quase totalmente recuperada. É pequena e confortável como um ninho. A decoração é despojada e, no entanto, intrigante. Uma cor alaranjada que vem das entradas de luz sobre a pedra de argila dos capiteis e nervuras. Uma espiritualidade que emana destas capelas rudes e rurais. Sente-se que já muita gente aqui veio. Que daqui sairam muitos navegadores para passar o mar-oceano. Uma igreja cheia de simbolismo e cuja raiz templária a coloca ao nível da igreja de Santa Maria do Olival, em Tomar.
8.10.12
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10 comments:
Tantas vezes passei ao lado e nunca me deu para parar e entrar !
( Também, creio, que nunca vi a porta aberta...Isso, justificará a minha não entrada ? ).
Gosto de estar sozinha numa igreja despojada de "decorações e santos e + santos", tal como essa que não conheço porque nunca fui a Espanha e por vezes paro em capelinhas do Concelho...e sabe-me tão bem! Fazendo publicidade:) a de Gouveia é das mais belas para não falar da do Mucifal. Já a de Colares...é muito escura e sufoca-me.
Minto, fui apenas a Santiago de Compostela, entrei...mas a meio do percurso tive que sair de imediato porque me senti mal.
Uma bela foto!
e claro e da reportagem que fizeste e deste-me a conhecer!
Sempre gostei muito de igrejas despojadas, sem talhas douradas nem santinhos. Talvez seja a minha costela moura.
Neste caso,e para mim como arquiteto, é fascinante o desalinho em termos de simetria da fachada principal: o óculo parece estar alinhado com o centro da fachada e a cumeeira do telhado enquanto que a porta está desalinhada destes eixos, lindo!
Paulo: é de facto um desalinho alinhado.
Fatyly: não é Espanha. É algrve. Entre Lagos e Vila do Bispo. Nas terras que foram do Infante D. Henrique.
João: reabriu agora, reabilitada e com horário de visita diário. Vale a pena.
As recuperações das igrejas... Na maioria das vezes perde-se muito.
Muda-se tudo com uma tinta na parede e pronto lá se vai sabe-se o que. Esta aqui cheira a tinta fresca.
E então dá mesmo outro sentido a tudo.
Não sei como era antes.
Mas gostei mesmo do olhar de fora da porta; parece mesmo um quadro, uma miragem!
Li: era assim. Eu estive lá antes.
Puxa Jorge! Então melhor ainda; conservou toda a simplicidade que se vê, logo a primeira vista, do lado de fora! E quando se entra é mesmo a sensação de um sincero acolhimento.
Como deve ser; simples, quieto e honesto.
Bom, muito bom!
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