Às vezes penso que todos os elogios são lugares-comuns. Que são simpáticos comigo. Sinto-me demasiado confortável. Preciso de me exceder. De me transcender. Sinto que não serve só estilo. Que preciso de me emocionar. De ser mais do que elegante. De sair a direito nas palavras. Começo a estar farto do quadrado. Da escrita em "rock". Se calhar devia ser apenas pop. Deixar de ter problemas de intelectualite. Ser apenas direitos de autor. Ganhar royalties. Afinal não é o que todos queremos?
22.11.12
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12 comments:
Olha Jorge, se vc quer deixar a escrita rock, ir ao pop ou ao fado, ao samba, é vc quem sabe.
Elogios são lugares-comuns. O que não é comum são os lugares onde se faz o elogio.
Há muito o que se fazer para gastar nosso precioso tempo em elogios-lugares-comuns. O meu é precioso sim! E faço bem uso dele.
Elogios e cumprimentos (há quem os chame de "lenga-lenga") só dou a quem eu quero e pode ter a certeza, são verdadeiros. E não me importa o tamanho do espaço ocupado em escreve-los, não importa o número de linhas, a forma, o ritmo, a rima.
Muitas vezes o mal escrito é mais honesto e muito benquisto.
Passei aqui para elogiar o seu prefácio no livro do Edu. Emocionou-me. Muito!
E para perguntar; pq foi datado em 2008?
bjs.
Obrigado Li. Eu é que fico com vontade de escrever doutra forma. Sei lá. Mudar de onda. Se calhar é apenas uma fase. Os elogios são bons, óptimos. Apenas digo que podem deixar um excesso de conforto. Sei lá!
Qt ao prefácio, ainda bem que gostou. É de 2008?! Vou ver...
Li: fui ver. É gralha. Erro. Era 2012. Corrige-se na próxima edição.
2008 ?
Ah ! Esta edição vai valer como peça de colecção !
É como os erros que antigamente eram um tanto frequentes nos selos filatélicos...
Valiam muito mais entre os filatelistas !
Eu tinha um selo da Caravela ( lembra-se ? ) de $50
( 5 tostões ) com um "zero" torto antes do cifrão.
Perdi-lhe o tino faz dezenas de anos !
Era ÚNICO !
Eu sou sincera e elogio quando tenho que elogiar e digo o contrário quando não gosto. Se for essa a tua vontade...vai em frente e não desistas:)
Bj
Jorge, é seu estilo, e chame-o do que quiser, vais continuar a nos emocionar com sua forma de escrever.
Quanto aos royalties já percebi que em literatura são mais difíceis de se obter do que em perfurações profundas, em alto mar.
Sabe o que lhe digo, Jorge ?
Escreva como quiser a cada dia e consoante o objectivo.
A nós, NUNCA NOS DESILUDIRÁ, qualquer que seja o ritmo !
Procure é não perder o humor, mesmo que por vezes soe a escárnio !
Grande abraço, meu ILUSTRE Amigo.
Muda lá a ver se depois eu não gosto! :)))
Gostei dos vossos comentários. De vez em qd assaltam-nos dúvidas.
Tem razão... de vez em quando assaltam-nos dúvidas, mas que não assaltem muitas que, por vezes, nos tolhem o movimento e a criatividade...Há elogios sinceros e presenças constantes que são um bom incentivo. Quanto aos direitos de autor... "deixa pra lá"... isso é para quem escreve "cinzento em cinquenta tons"...O verdadeiro direito de autor está na cor da criatividade, sensibilidade e qualidade literária com que se escreve, e isso, ninguém tira ao Jorge...
Obrigado Luís. A propósito, belo conto. Em breve farei aqui uma crítica literária... sem elogios:))
sim, a gente as vezes fica pensando e duvidando, mas por favor NUNCA tenha duvidas dos meus comentarios mesmo se sao curtos...nao sei escrever tao bem como a Li, por exemplo:)))!!!
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