Fui hoje à abertura da Maratona Fotográfica Roberto Barbosa. Uma iniciativa do IADE com o apoio da Portugal Telecom. A coisa passou-se na estação de metro Baixa-Chiado. Um conjunto de fotos seleccionadas a partir do blogue do Roberto dava o mote. Todas tiradas com um telemóvel básico e que serviam para os seus alunos entenderem que fotografia não é técnica, mas sentimento, perspicácia, oportunidade e inteligência. Enfim, saber ver. Quem diria que o meu amigo ia ter exposições no metropolitano ou em Bruxelas. Coisas estranhas que nos acontecem depois de morrer. Mas, como ele dizia, "Enquanto alguém pensar em mim, eu não morri".
NOTA: na foto em baixo e da esquerda para a direita, Carlos Costa (professor no IADE e que já colaborou comigo na bio do Roberto e agora no livro sobre Macau); Claire (numa das suas raras aparições públicas); e, com cara de parvo, eu.
12 comments:
Aprecio muito pessoas com a cara de parvo descrita pelo Jorge !
A Exposição está muito bem apresentada, segundo me é dado ver.
O Roberto é inteiramente merecedor desta e doutras iniciativas.
Caramba... Como gostava de lá estar!
"Saber ver"
...
Alguém que ensina com tanto sentimento aos seus alunos não morre nunca!
Li F.N.
sim eqto as pessoas se lembram de voce, voc sera imortal!
parabens a todos!
Parabéns Jorge (e Carlos) por mais esta inciativa.
Abraço
António; aqui fui mero assistente.
Deve ser "uma belezura" e nem consigo imaginar o que Roberto sentiria se fosse vivo. Pelo muito que já escreveste e mostraste acho que era merecedor, pobre coitado...
Apesar do que ele dizia...Fico sempre triste com esta situação...caramba ninguém dá valor enquanto ser vivo
e digo tantas vezes...se me querem dar flores dêem-me em vida e ai de quem me der flores depois de morta, eu cuspo lolll
Tu estás é com um ar matreiro ou malandro...porque de parvo não tens nada!!!
Fui apanhado :))
Fatyly,
por favor, ensina-me como cuspir alguém depois de morta?
;)
Beijos
Excelente pergunta. Tb quero saber...
Li e expresso
Gargalhadas, não sei meus amigos, mas era uma crença ou lenda da minha terra natal (Luanda).
Quando criança e depois da "seca" da catequese eu e o meu irmão íamos ver os mortos nos velórios. Ele borradinho de medo e eu que nunca tive medo e era curiosa chegava, subia no degrauzinho que havia sempre ao lado do caixão, via e por vezes destapava a cara do ou da pobre...e à saída dizia-lhe sempre: tás a ver mano nenhum cuspiu é porque não morreu zangado:):):)
Há tempos falámos disso à frente da minha mãe e riamos que nem perdidos. Mais uma das muitas fizemos que só soube quase cinquenta anos depois ahahahah .
Bom, estou esclarecido. Estranho é nunca nenhum ter cuspido. Eu se morrer é zangado.
Também estou esclarecida! E também se morrer vou muito brava, ora se vou!
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