O núcleo forte da colecção de escultura, pelo número de peças e pela sua monumentalidade, centra-se em Francisco Franco e Leopoldo de Almeida, autores fundamentais de uma “Idade de Ouro” da Escultura Portuguesa, tal como era entendida por António Ferro. A partir da década de 1930, centralizadora da atenção e do gosto oficial do Estado Novo, a escultura desenvolver-se-ia num comprometimento com as linhas vigentes, através de um elevado número de encomendas destinadas a glorificar os heróis e mitos nacionais. Acentuando o carácter cívico da estatuária pública, este núcleo da colecção é chave fundamental para o entendimento da mentalidade nacional da época. No Museu encontram-se maquettes de muitas estátuas disseminadas pelo país em praças ou locais públicos.
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2 comments:
Agora, fazem-se rotundas com monstros que apelidam de arte...
É bem verdade.
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