Tal como a dieta dos pobres não é uma opção pela elegância, a austeridade não é uma opção ideológica e não é livrando-nos dela que teremos crescimento. Ao contrário do que reza a demagogia em voga, não é a austeridade que impõe a penúria. É a penúria que impõe austeridade e rigor. Travar a penúria é a grande batalha da Europa. Mas ninguém parece querer chamar os bois pelos seus verdadeiros nomes.
Eva Gaspar, in "Negócios on line".
8 comments:
Muito bem colocado.
Um boi poderia chamar-se Bangladesh e outro, por exemplo, China. dariam uma boa parelha de bois, dos que puxam o carro desta crise...Anda Baaaaaaaangladesh, puxa Chiiiiiiina!!!
e isto mesmo!!!!!
A aplicação da austeridade no que respeita à despesa do estado parece-me correta, oportuna e desejável. Já o aumento brutal dos impostos às pessoas e às empresas só se aceita em situações de emergência. O problema é que o grosso da economia em Portugal está dependente das encomendas estatais. O estado está a "sacar" para pagar dívida externa e não redistribui. Qual será a saída?
Deixar de pagar externamente não é... A dilação dos prazos pode ser, desde que acompanhada de enormes incentivos fiscais para investir. Mas com a economia interna está de rastos,só se forem estrangeiros a investir. Com as tímidas mrdidas do "memorando para o crescimento", talvez emigrar.
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Já não sei emigrar...
Então estamos f... Quem puder, é gastar e curtir.
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