A segunda garrafa de vinho branco quebrou
definitivamente a timidez. O decote de Idalécia descia sem pudor. Os olhos de
ambos encontravam-se fixamente e as mãos começaram a tocar-se sem querer. A
conta foi paga com uma rapidez inusitada. Idalécia perdeu a vontade própria.
Melzek sentiu uma urgência excessiva. Eram duas da manhã quando Idalécia saiu
do apartamento de Melzek. Estranhamente ele não se ofereceu para a levar a
casa. Ela também não queria. Não queria que os vizinhos a vissem acompanhada.
Nos dias que se seguiram, a rotina era a mesma. Trabalhava de dia e amava de
noite. Idalécia começava a pensar seriamente em projectos mais duradouros.
Talvez ele a amasse. Talvez pudesse partir com ele. Talvez pudessem casar.
Talvez...
(Continua)
9 comments:
Esse soutien condiz com o texto ?
Mais parece primo do cinto de castidade...
Se ela soubesse...
sim parece cinto de castidade:) gostei!
ahahaha sim, se ela soubess:):):):
Não sei se prefiro o fotógrafo ou o escritor... srsrs
Não lhe diga nada, Jorge !
Agradeço aos meus fiéis leitores.
as mulheres esperam sempre demais, sonham sempre demais, vivem sempre demais...
E os homens também.
será?... pois só posso falar por elas... fico contente por saber que os homens também!
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