As portas são baixas. Feridas de raspão. Crostas no couro cabeludo. Muita mosca. Vespas e moscardos. Paredes de pedra. Uma cobra aqui e ali. Calor de dia. Frio à noite. A vida no campo é um masoquismo permanente. Arrancar ervas bravas. Cortar, podar, pulverizar, meter, tirar... Não há rede, não tem net, a televisão não faz rewind. Não tem supermercado, não há cafés, as couves crescem devagar, as alfaces estão cada vez mais verdes, a água continua molhada e o céu tem estrelas demais. Quando finalmente conseguimos sair, ficamos a pensar se não seria melhor ficar.
15.5.15
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3 comments:
Sabe tão bem o DESCANSO do ruído urbano !
Aqui respira-se VIDA !
Quem me dera sair daqui e ir viver para o Campo. Já me dou por feliz ir até à casa da filha que fica a uns 10kms. Que silêncio, que paz!!!!
A casa ficou ótima. Agora, a vida no campo é outra coisa! srsrs
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