As pessoas têm um instinto de sobrevivência fantástico. Como animais tentamos salvar-nos dos predadores. O contra ataque é a melhor solução. Se temos uma dor tomamos um comprimido. Se nos empurram, empurramos também. Um palavrão devolve-se a dobrar... Tudo isto para dizer que vivemos numa ficção do ego. Acreditamos que temos razão quando nada disto tem a ver com razão. A vida é querer existir mais tempo. Justificar os nossos defeitos, a fuga ao fisco e o branqueamento de capitais. Na política a coisa é mais grave porque esse instinto de sobrevivência leva à ficção colectiva em que os autores são actores e o público vota nas palmas imbecis de um comício alcoolizado com febras grelhadas e bacalhau com natas num sertão em nenhures
algures de qualquer lado. Vem isto a propósito de certos livros que têm saído ultimamente de reclusos quase inocentes que eram políticos antes de ser reclusos e são hoje quase políticos depois de terem sido reclusos. Tudo boa gente que tenta apenas sobreviver como uma qualquer formiga no carreiro. Vai para eles a minha simpatia de Sheltox.
5.6.15
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5 comments:
Se esgotar o seu stock de Sheltox, faça o favor de me pedir mais !
Mas não abuse, pois por cá existem gabirús que ainda têm a cabeça de fora.
E se for a Miami, leve dose dupla !...
Subscrevo inteiramente e da minha parte "vai para eles a minha simpatia" de Baygon:)
Beijocas e um bom sábado
Ainda temos: "Com Dum Dum não escapa um". A escolha é grande. Uma manif à base de insecticida não seria pior.
A luta começa na corrida desenfreada dos espermatozoides. E depois da primeira vitória, a guerra pela sobrevivência é fratricida. Nós que chegamos aos 70 podemos nos considerar uns verdadeiros heróis e sobreviventes, apesar dos extermínios que cometemos. Baygon, Dum Dum, Sheltox, Raquetinha conta pernilongos, e outras armas ainda mais mortais. Mas continuamos vivos, e essa é a regra do jogo.
Veneno de escaravelho não seria melhor? eheheh
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