Noite esplêndida. Lua cheia. Vá com amigos jantar à marina de Oeiras, ali perto de S. Julião da Barra. Sente-se descontraidamente no Peter com vista soberba para o mar. Nove horas. Encomende a refeição. Rapidamente chegam cervejas frescas, queijo da Ilha, pasta de atum e umas excelentes azeitonas. Há muito que conversar. As férias. O Algarve. A água fria. Amigos ausentes... O tempo passa depressa. À dez da noite peça nova rodada de cervejas e um reforço de entradas. Serviço impecável. Quase ausente. Mal se dá por ele. Às 10,30, porém, apenas uma hora e meia depois, interrompem-nos timidamente a animada conversa. Afinal não há o cherne encomendado. Confrontados com esta nova realidade, saímos sem pagar as excelentes entradas, as frescas cervejolas e a bela vista. Isto sim são restaurantes. Aqui não há pressa. Não há aquela ganância revoltante na rotação de mesas para lucro fácil. Pode-se conversar calmamente sem estar sempre a ser incomodado pelos empregados. E, o melhor de tudo, é que não se paga nada. Pena que não haja mais "franchisings" destes!
jp
2 comments:
Então o segredo está no cherne ?...
O Cherne não paga!!!???
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