30.4.08

A CASA


Finalmente a casa! Xisto velho que guarda a sabedoria de gerações. Viaja em memórias ausentes do passado. Tempos em que o vinho se deixava pisar por gente sólida que da vida queria paz. As portas abertas ao suspiro que vagueia assombrado pelas correntes de ar incontidas. Saudade de ser abrigo. De dar guarida. Saudade de vida, de calor. Escadas sulcadas de pés centenários, esperam que as queiram de novo subir.
jp

5 comments:

M said...

Vídeo de Feromona no blog

ortega said...

Aprecio e respeito a liberdade e o entusiasmo poéticos, mas francamente: " o tempo em que o vinho se deixava pisar por gente sólida que só queria paz". Será a emergência do rato do campo? Abraços.

Anonymous said...

olha o Al Kantara no vídeo dos Feromona

Jorge Pinheiro said...

Ortega: só queria a paz enquanto estava na pisa, subentende-se! O rato do campo é um dos meus heterónimos, ó "rato da cidade".

Jorge Pinheiro said...

O AlKantra é tramado. Um verdadeiro showman!