Com os preços dos alimentos em subida exponencial (por razões que não interessam agora para nada), mas que vão dar dinheiro a muito especulador e a provocar um enxame de notícias alarmistas que, por sua vez, garentem subidas cada vez maiores, fomos à procura de terra que nos garanta o sustento. Havia umas terras que pertencem à família desgarradas lá para o meio do país, mais propriamente perto da Sertã, no centro geodésico de Portugal.
Como não se sabem as extremas e aquilo é um descampado de estevas e urze, entremeado de pinheiros a quem alguém se tem afanosamente entretido a pegar fogo nos últimos anos, percorremos montes e vales e ultrapassámos quedas de água rebeldes. Não foi fácil dar com elas! A paisagem umas vezes irsuta, outras pedregosa, mas sempre inóspida, deixou-nos a certeza que vai ser preciso muita imaginação para ultrapassar a crise. É essa expedição que vos deixo em próximos posts, em especial na vertente "culinária gourmet de salvação" .
jp
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