Há centenas de conflitos armados pelo mundo fora. Uns são mais intensos e mais mediáticos: Palestina; Iraque; Afeganistão; Darfur... A África está sem controle de norte a sul. Na Ásia, não fora o esmagamento diário de direitos humanos, a guerra seria perene. A América do Sul está permanentemente à beira da revolução armada. Nas últimas décadas (com excepção para o horror da ex-Jugoslávia) apenas a Europa e a América do Norte têm escapado!
Inúmeros abaixo assinados querem a paz mundial. As boas vontades juntam-se em vígilias pelo Darfur ou pelo Tibete. Mas digam-me francamente: se estes distúrbios acabassem que seria da indústria do armamento, uma das mais rentáveis do mundo, que emprega cerca de 7% da população dita "desenvolvida" e rende biliões? O lóbi do armamento deixaria de funcionar? Regenerar-se-ia? Mudaria de ramo? Ou não incentivaria outras guerras? E o que nós queremos é a guerra à porta de casa ou lá bem distante para os lados do Iraque? É que ainda não vi uma atitude mundial consistente com o boicote das armas. Será por ser negócio de Estado? Mas o Estado não somos nós?
jp
4 comments:
Jorge, seu Expresso a partir de hoje esta pendurado no Varal.
Forte abraço.
OK, Eduardo, obrigado.
Abraço.
ATENÇÂO, O COMENTÁRIO DO SALAR É UM VÍRUS. NÃO CLICAR NO HERE.
Mas podemos sempre dedicar-lhe uma pequena e singela poesia :
Oh salar oh salar
tu queres é dar trabalho
Oh salar oh salar
está mesmo a apetecer-me
mandar-te p'rá tua terra.
Nota : Falha a rima mas fica a intenção...
... E é uma intenção colectiva!
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