Hermeticamente fechado na claustrofobia suada dos auscultadores. Isolado do mundo. A vida resume-se a uma ligação eléctrica com uma voz distante que manda repetir à exaustão notas sacrificadas que serão, depois, manipuladas, nas "waveforms" do computador. O tempo não existe e a perfeição está cada vez mais longe. "Take five" para um chi-chi e segue... A sensação de abstracção aumenta. Gravamos sozinhos para dentro de um microfone. Outros já gravaram. Outros gravarão. Tudo às partes. Tudo sem emoção. Tudo só perfeição. Como é bom tocar ao vivo!
24.7.08
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3 comments:
A isto se chama o vibrafonista de peito aberto ou o verdadeiro artista em topless...
ehehe...não estou é a ver as notas de dólar entaladas nos calções...
Nunca julguei que fossem para esses comentários, mas antes para a técnica do "dumpenning" ou do "pedaling"!
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