Sines, 1495.
Arnaldo arrendara casa junto à praia, no bulício de pescadores e marinheiros, piratas e flibusteiros.
A pequenita Maria há muito o abandonara, saudosa da sua mercearia, ciumenta da poderosa “Organização”.
Arnaldo desesperava à volta de um prato de caracóis, nas tardes soalheiras repartidas com os irmãos Gama, filhos do velho Estêvão. Paulo, o primogénito, sempre adoentado e Vasco, robusto e violento como um touro.
O caminho para a Índia continuava por desvendar. D. João chorara a morte do filho; desgastara-se a negociar Tordesilhas; perdera o controlo na economia; enfrentara a nobreza à beira da guerra civil e, finalmente, adoecera sem retorno.
Em Junho daquele ano, Arnaldo é chamado às Caldas da Rainha onde D.ª Leonor estava em hidroterapia no hospital que fundara há poucos anos.
A rainha disse-lhe: “Arnaldo, não quero o bastardo D. Jorge no trono. Quero que o “Venturoso” seja meu irmão Manuel, duque de Beja. Mais, quero um herdeiro de todos os reinos ibéricos. Encarrego-te de tudo resolver”.
Finalmente um pouco de acção! Arnaldo forjou rapidamente um testamento que João II assina moribundo. D. Jorge é nomeado Mestre de Santiago e de Avis. D. Manuel, sucessor.
Arnaldo corre a Beja a dar a boa nova, com um “set” completo de fotos em corpo inteiro da “salerosa” Isabel, viúva do acidentado Afonso, pois mais madura e experiente, que muito entusiasmou o duque.
D. João morre no Alvor em 25 de Outubro de 1495, em casa de seus primos Ataíde, cuja filha Vasco da Gama há-de desposar.
“O rei morreu ao pôr-do-sol, estava a maré vazante. Não a maré do declínio, mas a que acompanha a partida das naus e leva a esperança do rei para além-mar”.
D. Manuel é aclamado rei em Alcácer do Sal. Dois anos depois casa com a provocante Isabel... A coisa estava-se a compor!
Arnaldo arrendara casa junto à praia, no bulício de pescadores e marinheiros, piratas e flibusteiros.
A pequenita Maria há muito o abandonara, saudosa da sua mercearia, ciumenta da poderosa “Organização”.
Arnaldo desesperava à volta de um prato de caracóis, nas tardes soalheiras repartidas com os irmãos Gama, filhos do velho Estêvão. Paulo, o primogénito, sempre adoentado e Vasco, robusto e violento como um touro.
O caminho para a Índia continuava por desvendar. D. João chorara a morte do filho; desgastara-se a negociar Tordesilhas; perdera o controlo na economia; enfrentara a nobreza à beira da guerra civil e, finalmente, adoecera sem retorno.
Em Junho daquele ano, Arnaldo é chamado às Caldas da Rainha onde D.ª Leonor estava em hidroterapia no hospital que fundara há poucos anos.
A rainha disse-lhe: “Arnaldo, não quero o bastardo D. Jorge no trono. Quero que o “Venturoso” seja meu irmão Manuel, duque de Beja. Mais, quero um herdeiro de todos os reinos ibéricos. Encarrego-te de tudo resolver”.
Finalmente um pouco de acção! Arnaldo forjou rapidamente um testamento que João II assina moribundo. D. Jorge é nomeado Mestre de Santiago e de Avis. D. Manuel, sucessor.
Arnaldo corre a Beja a dar a boa nova, com um “set” completo de fotos em corpo inteiro da “salerosa” Isabel, viúva do acidentado Afonso, pois mais madura e experiente, que muito entusiasmou o duque.
D. João morre no Alvor em 25 de Outubro de 1495, em casa de seus primos Ataíde, cuja filha Vasco da Gama há-de desposar.
“O rei morreu ao pôr-do-sol, estava a maré vazante. Não a maré do declínio, mas a que acompanha a partida das naus e leva a esperança do rei para além-mar”.
D. Manuel é aclamado rei em Alcácer do Sal. Dois anos depois casa com a provocante Isabel... A coisa estava-se a compor!
(continua na 6ª feira)
jp
1 comment:
Excelentes as notas sobre as figuras da cena musical anos 60-80.
Ouvi,à época, o Graceland até à exaustão.
Feliz ano novo.
Grande abraço.
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