11.12.08

SINTRA - A SERRA

A Serra “constitui um maciço de rochas eruptivas, granulares, variadas, intrusivo nas séries calcárias e xisto-calcárias do Jurássico superior e do Cretácico, em que produz notáveis efeitos de metamorfismo de contacto, transformando-as em corneanas calcossilicatadas, onde avultam as granadas, a vesuvianite e o epídoto...” Isto é o que diz o geólogo Matos Alves e eu, sinceramente, não tenho razões para duvidar.
Enfim, grandes cataclismos, aliás, muito recentes: a formação foi só há 500 milhões de anos! Ficou um calhau muito grande, com 10km de comprimento, 5km de largura e 540 metros de altura máxima, na Cruz Alta. Sintra, a Cyntia romana, fica a 207 metros de altitude. Os mouros renderam-se sem luta a Afonso Henriques, logo após a conquista de Lisboa, em 1147. O foral veio, com naturalidade, em 1152.
Residência de Verão da monarquia desde D. Dinis, Sintra tinha, em 1970, uma área de 315km2, 13 freguesias, 122.746 habitantes, que viviam em 36.882 fogos, que não só não arderam, como se multiplicaram... Em 1994, tinha 14 freguesias, só em mulheres já ia em 145.080, num total de 282.220 caramelos. Em 2004 é fazer as contas… Os fogos esses não mais pararam. A Serra é que paga!
Fotos do Castelo dos Mouros e do Palácio da Pena
jp

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