As Aventuras de Arnaldo Rocha, esse intrépido agente intemporal, estão a chegar ao fim. Esta será a última história, como de costume dividida em vários episódios. Um final escatológico como se impunha...
EPISÓDIO I
10, 9,8,7,6,5,4,3,2,1... 0.
O foguetão “Abraxas II” dispara direito à Terra. A bordo um casal de burros; um par de camelos; duas zebras; ovelhas, porcos e cabras; bois e vacas leiteiras; uma gaiola com pássaros multicolores e sementes para todos os gostos.
A “Organização” seleccionara criteriosamente o repovoamento do planeta. Nada de carnívoros.... Muito menos macacos. “Homo Sapiens”, só devidamente clonados pela “Organização”. O “admirável mundo novo” ia ser vegetariano, laico e elitista!
Cristo morrera há 4000 anos. Em 2100, a Terra explodira numa guerra devastadora. A escatologia que os profetas sempre haviam desejado: a “guerra das religiões”. Judeus contra palestinos; cristãos contra muçulmanos; xiitas contra sunitas; hindus contra siks; seitas contra seitas; ayatholas, papas, rabis... Todos contra todos... Para todos amen!
Tudo começara na “terra prometida”. Os loucos israelitas carregaram no botão. Horas depois o mundo borbulhava em cogumelos atómicos. A vida extinguira-se rapidamente. Talvez tivessem resistido bolsas de humanos degenerados e insectos em mutação selvagem.
Antes da explosão, a “Organização” refugiara-se nos anéis de Saturno, na estação espacial “Noé”, entre biliões de luzinhas geladas em órbita permanente.
As últimas sondas indicavam que o nível de radiação permitia regresso à Terra. Arnaldo Rocha integrava o núcleo duro dos astronautas a bordo do “Abraxas II”. A sua missão não era, porém, o repovoamento.
Antes da partida, o Grão-Mestre chamara-o: “Arnaldo, mal aterres, recupera-me a “Arca da Aliança”. Esta é a tua missão... Vê se não falhas desta vez”. Com um beijo “ad vitam”, passou-lhe um CD, com instruções para ler antes da aterragem.
O foguetão “Abraxas II” dispara direito à Terra. A bordo um casal de burros; um par de camelos; duas zebras; ovelhas, porcos e cabras; bois e vacas leiteiras; uma gaiola com pássaros multicolores e sementes para todos os gostos.
A “Organização” seleccionara criteriosamente o repovoamento do planeta. Nada de carnívoros.... Muito menos macacos. “Homo Sapiens”, só devidamente clonados pela “Organização”. O “admirável mundo novo” ia ser vegetariano, laico e elitista!
Cristo morrera há 4000 anos. Em 2100, a Terra explodira numa guerra devastadora. A escatologia que os profetas sempre haviam desejado: a “guerra das religiões”. Judeus contra palestinos; cristãos contra muçulmanos; xiitas contra sunitas; hindus contra siks; seitas contra seitas; ayatholas, papas, rabis... Todos contra todos... Para todos amen!
Tudo começara na “terra prometida”. Os loucos israelitas carregaram no botão. Horas depois o mundo borbulhava em cogumelos atómicos. A vida extinguira-se rapidamente. Talvez tivessem resistido bolsas de humanos degenerados e insectos em mutação selvagem.
Antes da explosão, a “Organização” refugiara-se nos anéis de Saturno, na estação espacial “Noé”, entre biliões de luzinhas geladas em órbita permanente.
As últimas sondas indicavam que o nível de radiação permitia regresso à Terra. Arnaldo Rocha integrava o núcleo duro dos astronautas a bordo do “Abraxas II”. A sua missão não era, porém, o repovoamento.
Antes da partida, o Grão-Mestre chamara-o: “Arnaldo, mal aterres, recupera-me a “Arca da Aliança”. Esta é a tua missão... Vê se não falhas desta vez”. Com um beijo “ad vitam”, passou-lhe um CD, com instruções para ler antes da aterragem.
(continua na 6ª feira)
jp
2 comments:
Pois é, a próxima "Arca de Noé" acho que vai ser mesmo uma nave espacial...mas será que os novos habitantes vão cometer os mesmos erros?
Abraços.
Pois se calhar não. Vamos ver...
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