Quando se fala do Tempo, ocorre-nos fatalmente a ideia do fim do mundo ou fim dos tempos, esse futuro inexoravelmente inscrito na nossa matriz genética como uma certeza cósmica. Mas o que será o fim do mundo?
A verdade é que, quando falamos do fim do mundo, estamos a referir-nos aos sinais dos tempos, segundo a expressão dos Evangelhos; isto é, os sinais percursores do fim de um ciclo ou do fim de um mundo e não do fim do Mundo.
De facto, pode haver muitos fins do mundo, já que há ciclos de duração muito diversa, de certo modo contidos uns nos outros, com graus e níveis de importância desigual. O “fim” a que nos referimos tem um alcance mais profundo que os fins de ciclos menores. Estamos a falar do final de um Manvantara completo, isto é, do fim da existência temporal daquilo a que chamamos mais propriamente uma humanidade. Embora isso seja inevitável, não quer dizer que seja o fim do mundo terrestre em si, já que, no momento último, esse fim torna-se imediatamente o começo de outro Manvantara.
Apenas como nota, os Manvantara (termo sânscrito) constituem os grandes ciclos, simultaneamente cósmicos e humanos, integrando quatro Yugas, ciclos menores, ou idades de duração decrescente, em que a proporção é a dos números 4, 3, 2, 1, cujo total é 10 para o conjunto do ciclo. Sabe-se também que a duração da vida humana é tida como decrescendo de uma idade para outra, o que significa que a vida decorre com uma rapidez sempre crescente, do começo do ciclo até ao seu final. Por isso, a percepção que temos de que meses, anos, décadas, cada vez passam mais depressa, mesmo com a esperança de vida a aumentar.
Os partidários do chamado “progresso” dizem-nos que a idade de ouro não está no passado, mas no futuro. A verdade é que, no que diz respeito ao nosso Manvantara, a Idade de Ouro está no passado, visto não ser outra coisa senão o próprio estado primordial. No entanto, em certo sentido, a idade de ouro está no passado e no futuro, com a condição de não nos limitarmos ao nosso Manvantara e de considerar a sucessão de ciclos terrestres, porque, quanto ao futuro, é na idade de ouro de outro Manvantara que se tem de falar.
Quem não entende isto não sabe o que diz, quando anuncia a próxima vinda de uma “nova era”, ligando-a com a humanidade actual. Para estes, tudo se encerra no interior do ciclo actual; nada pode existir para além dele; o fim deste ciclo é, realmente, o “fim do mundo”. Esta ilusão tem raiz no erro dualista. E o dualismo, seja de que forma for, é a característica de todos aqueles cujo horizonte pára em certos limites, aqueles que acreditam que essa dualidade é irredutível, negando, por isso, a Unidade Suprema.
Somos, assim, levados a considerar o duplo aspecto benéfico/ maléfico, sob o qual se apresenta a marcha do mundo enquanto manifestação cíclica. Por um lado, se tomarmos simplesmente esta manifestação em si mesma, sem a ligar a um conjunto mais vasto, toda a sua marcha, do princípio até ao fim, é, evidentemente, uma “descida”, ou uma “degradação” progressiva, e é a isso que podemos chamar o seu sentido maléfico; mas, por outro lado, essa mesma manifestação, reposta no conjunto de que faz parte, produz resultados que têm um valor realmente positivo na existência universal, e é preciso que o seu desenvolvimento prossiga até ao final, mesmo que haja uma idade sombria, para que a integração desses resultados seja possível e se torne o princípio imediato de um outro ciclo de manifestação. E isso constitui o seu sentido benéfico. A manifestação está completa, esgotada. É destruído o que tem de ser destruído. Fica tudo o que tem existência positiva, aparecendo, assim, este fim, como a recuperação, em que todas as coisas estão, de repente, no seu estado primordial.
Por isso, este fim é, naturalmente, “catastrófico”, no sentido em que a palavra evoca a ideia de queda repentina e irremediável desse ciclo.
Por isso, também, tudo o que é encarado do ponto de vista parcial é “maléfico”, e do ponto de vista integral é “benéfico”; porque todas as desordens possíveis só o são enquanto as encaramos em si mesmas e separadamente.
Como se vê, o “benéfico” e o “maléfico” não são simétricos e o segundo, o “maléfico”, exprime algo de instável e de transitório, enquanto que o primeiro, o “benéfico”, representa algo de permanente e definitivo, de modo que o “benéfico” não pode deixar de triunfar, enquanto que o aspecto “maléfico” se desvanece inteiramente, porque, no fundo, não era mais do que uma ilusão inerente à separatividade. Só que, a bem dizer, já não se pode falar propriamente em “benéfico”, tal como não se pode falar em “maléfico”, porque estes termos são essencialmente correlativos e marcam uma oposição que já não existe, porque, como qualquer oposição, pertence exclusivamente a um certo domínio relativo e limitado. Assim que é ultrapassada, há simplesmente o que é, o que não pode deixar de ser, nem pode ser diferente daquilo que é.
É por isso que, se quisermos chegar à realidade da ordem mais profunda, podemos dizer, em bom rigor, que o “fim do mundo” ou o “fim dos tempos” não é mais do que o fim de uma ilusão: é apenas o passado do Futuro.
A verdade é que, quando falamos do fim do mundo, estamos a referir-nos aos sinais dos tempos, segundo a expressão dos Evangelhos; isto é, os sinais percursores do fim de um ciclo ou do fim de um mundo e não do fim do Mundo.
De facto, pode haver muitos fins do mundo, já que há ciclos de duração muito diversa, de certo modo contidos uns nos outros, com graus e níveis de importância desigual. O “fim” a que nos referimos tem um alcance mais profundo que os fins de ciclos menores. Estamos a falar do final de um Manvantara completo, isto é, do fim da existência temporal daquilo a que chamamos mais propriamente uma humanidade. Embora isso seja inevitável, não quer dizer que seja o fim do mundo terrestre em si, já que, no momento último, esse fim torna-se imediatamente o começo de outro Manvantara.
Apenas como nota, os Manvantara (termo sânscrito) constituem os grandes ciclos, simultaneamente cósmicos e humanos, integrando quatro Yugas, ciclos menores, ou idades de duração decrescente, em que a proporção é a dos números 4, 3, 2, 1, cujo total é 10 para o conjunto do ciclo. Sabe-se também que a duração da vida humana é tida como decrescendo de uma idade para outra, o que significa que a vida decorre com uma rapidez sempre crescente, do começo do ciclo até ao seu final. Por isso, a percepção que temos de que meses, anos, décadas, cada vez passam mais depressa, mesmo com a esperança de vida a aumentar.
Os partidários do chamado “progresso” dizem-nos que a idade de ouro não está no passado, mas no futuro. A verdade é que, no que diz respeito ao nosso Manvantara, a Idade de Ouro está no passado, visto não ser outra coisa senão o próprio estado primordial. No entanto, em certo sentido, a idade de ouro está no passado e no futuro, com a condição de não nos limitarmos ao nosso Manvantara e de considerar a sucessão de ciclos terrestres, porque, quanto ao futuro, é na idade de ouro de outro Manvantara que se tem de falar.
Quem não entende isto não sabe o que diz, quando anuncia a próxima vinda de uma “nova era”, ligando-a com a humanidade actual. Para estes, tudo se encerra no interior do ciclo actual; nada pode existir para além dele; o fim deste ciclo é, realmente, o “fim do mundo”. Esta ilusão tem raiz no erro dualista. E o dualismo, seja de que forma for, é a característica de todos aqueles cujo horizonte pára em certos limites, aqueles que acreditam que essa dualidade é irredutível, negando, por isso, a Unidade Suprema.
Somos, assim, levados a considerar o duplo aspecto benéfico/ maléfico, sob o qual se apresenta a marcha do mundo enquanto manifestação cíclica. Por um lado, se tomarmos simplesmente esta manifestação em si mesma, sem a ligar a um conjunto mais vasto, toda a sua marcha, do princípio até ao fim, é, evidentemente, uma “descida”, ou uma “degradação” progressiva, e é a isso que podemos chamar o seu sentido maléfico; mas, por outro lado, essa mesma manifestação, reposta no conjunto de que faz parte, produz resultados que têm um valor realmente positivo na existência universal, e é preciso que o seu desenvolvimento prossiga até ao final, mesmo que haja uma idade sombria, para que a integração desses resultados seja possível e se torne o princípio imediato de um outro ciclo de manifestação. E isso constitui o seu sentido benéfico. A manifestação está completa, esgotada. É destruído o que tem de ser destruído. Fica tudo o que tem existência positiva, aparecendo, assim, este fim, como a recuperação, em que todas as coisas estão, de repente, no seu estado primordial.
Por isso, este fim é, naturalmente, “catastrófico”, no sentido em que a palavra evoca a ideia de queda repentina e irremediável desse ciclo.
Por isso, também, tudo o que é encarado do ponto de vista parcial é “maléfico”, e do ponto de vista integral é “benéfico”; porque todas as desordens possíveis só o são enquanto as encaramos em si mesmas e separadamente.
Como se vê, o “benéfico” e o “maléfico” não são simétricos e o segundo, o “maléfico”, exprime algo de instável e de transitório, enquanto que o primeiro, o “benéfico”, representa algo de permanente e definitivo, de modo que o “benéfico” não pode deixar de triunfar, enquanto que o aspecto “maléfico” se desvanece inteiramente, porque, no fundo, não era mais do que uma ilusão inerente à separatividade. Só que, a bem dizer, já não se pode falar propriamente em “benéfico”, tal como não se pode falar em “maléfico”, porque estes termos são essencialmente correlativos e marcam uma oposição que já não existe, porque, como qualquer oposição, pertence exclusivamente a um certo domínio relativo e limitado. Assim que é ultrapassada, há simplesmente o que é, o que não pode deixar de ser, nem pode ser diferente daquilo que é.
É por isso que, se quisermos chegar à realidade da ordem mais profunda, podemos dizer, em bom rigor, que o “fim do mundo” ou o “fim dos tempos” não é mais do que o fim de uma ilusão: é apenas o passado do Futuro.
Baseado no livro de René Guénon, "O Reino Da Quantidade e os Sinais dos Tempos"
51 comments:
Jorge, texto muito bom sobre o fim dos tempos, fins dos ciclos...
Eu tb acredito que muitos de nós fechamos ciclos e portas em nossas vidas. Em muitas cidades e países vimos a mudanca de muitos tempos e penso que foi para melhor. A geracao de hoje, quem viveu está fechando um ciclo quem nasce está com o tempo a sua frente para escrever uma nova história através do seu tempo.
Abracos e esse tema é excelente.
Viva, Jorge!
Nem mais, uma ilusão. Porque o tempo, sendo intemporal, não tem princípio, fim... sequer medida.
Abraço
Ruben
Jorge,
como sempre entrando FUNDO nos temas propostos! E na dimensão a que nos sugeriu falar dele, muita coisa coisa nos trouxe para reflexão. Há que ter mais tempo para digerir!
Sua Tertulia esta muito concorrida! Parabéns!
Jorge, eu tenho uma teoria própria de que o mundo já acabou diversas vezes. Acabou e renasceu. E penso que estamos vivendo o final do que você chamou de fase. Coisas que jamais imaginaríamos que fossem acontecer estão acontecendo. Não falo de crises econômico-fincanceiras, mas da radical transformação dos costumes, de tudo, enfim. Ressalto, contudo, que não sou pessimista não...
Grande abraço.
Feliz domingo.
Eu ia escrever o que o Adelino escreveu.
Coincidências ?
Talvez.
Algo vai aparecer... não de novo os dinossauros.. mas uma vida mais perfeita.
Infelizmente, para isso, a nossa terá que se extinguir.
Quando ???
Olá Jorge,
Conhecendo agora o projeto Tertúlia Virtual , e querendo participar no próximo tema. Muitos amigos queridos participando e isso me estimulou.Te convido a conhecer meu sítio.
Grande abraço.
Jorge, o princípio e o fim, o bem e o mal, a dualidade é realmente perigosa. Sempre é necessário considerar as nuances e também que o que pode parecer é um fim pode ser um recomeço.
Parabéns pelo post e bom domingo.
Concordo plenamente com o meu amigo Jorge. Também acho que um tempo melhor virá e que infelizmente ou felizmente este nosso que já está com o prazo de validade vencido terá que desaparecer.
Como sempre seu texto é magnífico!
Um grande abraço e que tenha bastante tempo para aproveitar o Domingo!
Um abraço!
Jorge
Muito boa este texto sobre um Tempo que é o nosso.
Outros tempos virão certamente, melhor ou puior o futuro dirá.
Parabéns pela iniciativa e pela postagem.
Abç
G.J.
Acho que o tempo é um leviano. Não deve ser levado a sério.
JP;
Gostei do artigo (gostamos sempre de ler o que dá voz aos nossos pensamentos!) ;)
Antes de terminar cito o que escrevi no 'VARAL' do Eduardo:
É TEMPO de reconhecer que a TERTÚLIA está a dar frutos. Esta parece-me ser a maior participação de sempre.
Um abraço
I.
Auguram-se novos tempos para a sociedade em que vivemos...
e maus!!!
É tudo cíclico, a Terra é redonda! Bom post, Jorge!
Seu texto nos pede um tempo para ler com calma e refletir...Como sempre, suas participações são densas e instigantes!
Gosto muito da frase de Ovídio em Matamorfoses: O tempo (esse) devorador das coisas.
Obrigada por sua dupla visita ao meu blog.
Abraços.
Conheci o Tertúlia ontem e corri com meu tempo para participar. Gostei dos textos que já li.
Vejo o tempo como uma moto continua,nos iremos deste plano de vida mas ele continuara para sempre!!
A marcha que nunca acaba... me fez reflectir.
Passei as 4 da madrugada para uma 1º leitura. Se tempo fosse animal seria minhoca.
"o fim do mundo?"... "o fim dos tempos" ...
Eu tenho o meu mundo e ele irá terminar comigo. Tornar-se-à o fim de um tempo, o fechar de um ciclo. É esta a minha visão do FIM e um fim de vida que não terá volta. Pelo menos nunca ouvi, nem tive conhecimento concreto de outro mundo, a não ser este que habito. Mas até lá, fico à espera de boas novas!
Um abraço.
Jorge, amei a postagem, gosto muito desse tema, das formas variadas de opiniões, crenças, valoeres pós mundo, pós ciclos, pós vidas, o mundo criado e recriado e todas as suas variações.
Estou na sombra e brisa da pressa, mas voltarei com mais calma aqui
Bjs e ótimo domingo
Um Tempo lindo pra ti
Chris
Que fantástico texto.É exatamente o que acho, o tempo é uma ilusão. O tempo é como o fim dele: um ciclo de ilusões humanas, uma história meio mal contada mas com um grande número de seguidores. Somos escravos dele - do tempo - e esse senhor nunca deixou ninguém chegar perto dele, por ter sido colocado em um pedestal pelos próprios humanos desavisados...
Parabéns pelo tema e pelo texto!
O tempo?
Vira o ciclo e toca a mesma...
Muito, muito bom texto.
E parabéns pela excelente escolha de tema.
A Bíblia transmite uma evolução geométrica do tempo: dos círculos, sem príncipio nem fim, à recta. O próprio Guenon, penso eu, topa que as proporções dos quatro Yugas são uma inversão da tetrakyts pitagórica (os mesmos termos, também são os do enigma da Esfige) e que há uma relação com a noção de Harmonia (Kepler, etc). Não creio que o dualismo resulte da relação bem/mal, mas sim do duelo entre "viver segundo o tempo", "viver segundo o espaço" e que ambos constituem uma necessidade na Harmonia, com benefícios e malefícios que cabe ao Homem suportar e vencer. Essa vitória, sobre o espaço e o tempo (a vingança sobre o tempo, como dizia Nietzsche) vê-se, por exemplo, em Cristo, no caminhar sobre as águas (etimologicamente presente em morte), a promessa de Re(-)nascer. Totalmente de acordo com a estupidez da ideia de Progresso como trampolim, como na Torre de Babel, cada vez mais próximo do céu, cada vez mais distantes da Terra, do húmus aonde o Homem pertence e onde só nele se pode expandir (a-mar). O tempo não é ilusão - a ilusão é a rendição ao tempo e a ideia de que o mundo começa sempre de novo amanhã. Não começa, porque amanhã não há novo Homem. Está sempre preso ao espaço e ao tempo.
Abraço.
Oi, Jorge!
Vivemos "ciclos" em nossas vidas. Cada um com sua importância. E acredito que semeamos hoje o ciclo que viveremos a frente. Sem ilusões, aprendendo com o passado.
Abraços e excelente semana!
E permita-me só acrescentar um papaguear de Bernardo Soares, que roubou ao Schopenhaeur. Tenho dúvidas que seja apenas uma brincadeira da Linguagem:
Todo o presente é antiquíssimo.
E é. O "Eu" existe desde sempre e assim continuará.
Jorge, o mais difícil é compreender qual a amplitude desse "tempo bíblico", que por mais que tentemos sempre concluímos que não se trata do mesmo tempo que é tão marcante em nossa vida.
Os sinais apocalípticos existem há séculos e o mundo continua existindo. Será que o fim está próximo? Quando? Acredito que "sempre"...
... ou não haverá fim? Só uma variante do tempo?!
Quem terá a verdade? O próprio senhor tempo?
Por toda esta complexidade, melhor é viver e bem o tempo de agora.
Abração.
Tempos perdidos... e reencontrados... em volta do Proust...
Oi, Jorge...
Deu tudo certo, agora entendí mais sobre o Tertúlia e as Tertúlias virtuais.Vou retificar o texto de estréia, conforme a explicação do Eduardo.
Beijão.
beijão.
Esse foi o grande post dessa tertulia, parabéns.
Enfim, o tempo é uma sucessão eterna de fins-dos-tempos.
Boa noite, eu adoro o tema tempo. Confesso. E acredito sim, que a nossa vida é feita de etapas (pequenas ou não) mas não que isso represente o tempo ou vice e versa. Acredito apenas que a gente começa e finaliza histórias, promove encontros e desencontros e assim vivemos e armazenamos coisas boas ou ruins. Um aprenzido necessário para nos fazer melhor amanhã ou quem sabe ainda hoje.
Abraços meus
acredito
hoje já jurassico
no momento
feliz de quem pode
viver o presente
aprender com o passado
e não temer
o que não existe
o futuro quando chegar
será sempre
o momento
Expresso, porque é que não fazes uns post mais curtinhos de texto, para aqueles que tem pouco tempo? :)
Maria: mas o tempo é tão relativo... As tuas sugestões são ordens. Na próxima vou ser minimalista.
Gostei muito da sua abordagem ao tempo, que faz reflectir: os ciclos da existência sucedem-se, "o fim dos tempos" já foi e voltará a ser, noutro espaço, noutro tempo.
E se formos pela teoria do caos aquilo que foi é o passado daquilo que é e será o futuro...
René Guénon diz tudo.
Abraços
...e o Tempo perguntou ao Tempo quanto tempo o Tempo tem...e o Tempo respondeu ao tempo que o Tempo tem tanto Tempo quanto o Tempo tem.....Tem Tertulia...a maior de Todos os Tempos...
Parabéns pela maravilhosa escolha de tema e o enorme sucesso...
Abraços (à tempo) Vi
Obrigado a todos os que tiveram a paciência de ler este texto longo e complexo. Obrigado pelos comentários que complementaram brilhantemente a abordagem. E obrigado pela participação nesta animada tertùlia. Prometo, para a próxima, uma coisa mais simples!
A complexidade do texto remete para a complexidade do espaço (real, vrtual, terreno) em que o tempo decorre.... e surgiu aqui uma excelente adordagem, que não teria "fim" se acrescentace-mos todas as nossas reflexões....um projecto continuo no "agora" em tempo real!
Parabéns.
JP;
Obrigada eu, leitora e participante, pela grande FESTA da Tertúlia Virtual.
Abraço.
I.
Um belíssimo texto sobre o tempo, que precisa de tempo para sobre ele reflectir.
Mas também acredito que um novo tempo surgirá e, como sou optimista, que será melhor tempo.
Um abraço,
Milouska
Obrigado Milouska, Isabel e Erupção do Ser. Ainda nbem que todos se divertiram.
Comecei a ler. Ri-me e disse: "volta atrás, volta a ler, com calma. Coloca o escafandro. Então, agora que decidiste simplificar tudo, ver a vida com os olhos de uma criança, viver os momentos, aparece-te um "ciclo" destes? a provocar-te?, rs"
Mas valeu. Talvez estejamos na idade da confluência. Com a consciência do "insustentável" e a lembrança remota de termos sido felizes, numa idade do ouro, em que tudo era simples e puro.
Agradecida pela Tertúlia, pelo convívio, pelo carinho e apoio.
Como o virtual é um polvo, ó Jorge, como te vais safar para a próxima? Multiplica 90 por, por... 3. Isto, só porque sou boazinha, rs
Um abraço grande!
Pois, 90x3 não dá. 100 é o limite. Ou será que não há limites? Será que o tempo é elástico?
JP;
"O céu é o limite"! ;)
A 'Tertúlia' deste mês parece um casamento cigano! ;)
Isabel,
Acho que isto ainda passa a "indústria"!
JP;
Há quotas à venda?
Vai ter cotação na Bolsa?
;)
Vou perguntar ao Eduardo... Em tempos de crise era capaz de pegar!
E, afinal, o Eduardo recomenda as quotas?
Vamosesperar pela próxima tertúlia para ver se o spread está mais baixo...
Escrevi sobre a Regaleira por ser um lugar de grande apetência nas pesquizas esotéricas. A multiplicidade dos caminhos é grande. Poderá sair um romance!...
O tema é apaixonante e vasto. Li agora " Aventuras de Arnaldo Rocha - A Arca da Aliança" , e outros. Gostei imenso, é um género e caminho que por vezes tambén tomo- dar roupagem ficcionada e humor a coisas sérias - GOSTEI MUITO. Os registos " Akásicos" aparecem e falámos em "Abraxas" NUM CURTO INTERVALO DE COISAS COMUNS. Obrigado pelos seus comentários ao tema com que participei na Tertúlia.
Lemos René Guénon, outro caminho comum. Por fim lembrar Nietzsche :
"...eu não saberia viver se não fora um visionário das coisas que em breve hão de vir".
Um abraço
josé
Olá amigo tertuliano, se é que me permite o termo. Lamento apenas hoje ter começado a "ronda", mas estes dias têm sido algo duros profissionalmente e o TEMPO não perdôa.Excelente texto que, certamente, dá vontade para repensar, mas não pensar.Espero ter oportunidade de voltar a passar, por isso, até breve amigo e obrigado.
Post a Comment