No tempo da reconquista cristã, na sequência da divisão romana que pouco ou nada foi alterada pelos Suevos e Godos, toda esta zona estava integrada na Gallaecia, com capital administrativa em Astorga onde reinava a monarquia asturiana. A capital religiosa era Braga, a “Roma” da Ibéria.
Compostela só mais tarde desponta. Foi a invenção do “turismo católico” na Península, curiosamente reatando uma tradição milenar que, já na pré-história, fazia homens dirigirem-se ao “Finis Terrae” galego, também designado pela Ponta de Raz, onde se situaria a mítica cidade de Ys, de raiz atlante e que terá sido destruída há cerca de 10 000 anos quando o Grande Cometa caiu nas actuais Antilhas e acabou com o último período de glaciação.
Como nos diz Platão, “Houve e haverá doravante muitas e diferentes destruições da humanidade, sendo as maiores provocadas pelo fogo e pela água. A causa é um desvio dos corpos que giram em volta da Terra… como Phaeton, o “filho do Sol”, que um dia atrelou o carro do pai mas não conseguiu seguir-lhe a rota e queimou o que se encontrava à face da Terra”.
Quer Platão se apercebesse ou não, ao descrever esta passagem no seu livro “Timeu”, escrito cerca de 355 a.C., estava a referir-se ao cometa das denominadas “baías das Carolinas” que deixou mais de 100 000 crateras em toda a zona sudeste dos Estados Unidos.
Este cometa (talvez um gigantesco asteróide) deve ter sido o responsável pelo fim da última era glaciar, por volta de nove ou dez mil anos a.C. Calcula-se que o núcleo central teria 600 km de diâmetro quando embateu com a Terra, algures no oceano Atlântico, provavelmente a nordeste das actuais Bahamas.
A sua desintegração parcial em milhares de fragmentos, por acção da atmosfera, terá provocado as chamadas “baías das Carolinas”: milhares de crateras espalhadas pelos campos da Carolina do Norte e do Sul, ainda hoje bem visíveis.
O embate oceânico terá gerado um “tsunami” brutal, com ondas de mais de cem metros de altura que, durante horas, devastaram as ilhas da região e a costa americana, submergindo grande parte do território e abolindo a vida animal terrestre, com excepção daquela que se conseguiu refugiar nos cumes mais altos.
Depois do recuo das vagas, toda e qualquer civilização que pudesse existir, perdera-se para sempre!
Compostela só mais tarde desponta. Foi a invenção do “turismo católico” na Península, curiosamente reatando uma tradição milenar que, já na pré-história, fazia homens dirigirem-se ao “Finis Terrae” galego, também designado pela Ponta de Raz, onde se situaria a mítica cidade de Ys, de raiz atlante e que terá sido destruída há cerca de 10 000 anos quando o Grande Cometa caiu nas actuais Antilhas e acabou com o último período de glaciação.
Como nos diz Platão, “Houve e haverá doravante muitas e diferentes destruições da humanidade, sendo as maiores provocadas pelo fogo e pela água. A causa é um desvio dos corpos que giram em volta da Terra… como Phaeton, o “filho do Sol”, que um dia atrelou o carro do pai mas não conseguiu seguir-lhe a rota e queimou o que se encontrava à face da Terra”.
Quer Platão se apercebesse ou não, ao descrever esta passagem no seu livro “Timeu”, escrito cerca de 355 a.C., estava a referir-se ao cometa das denominadas “baías das Carolinas” que deixou mais de 100 000 crateras em toda a zona sudeste dos Estados Unidos.
Este cometa (talvez um gigantesco asteróide) deve ter sido o responsável pelo fim da última era glaciar, por volta de nove ou dez mil anos a.C. Calcula-se que o núcleo central teria 600 km de diâmetro quando embateu com a Terra, algures no oceano Atlântico, provavelmente a nordeste das actuais Bahamas.
A sua desintegração parcial em milhares de fragmentos, por acção da atmosfera, terá provocado as chamadas “baías das Carolinas”: milhares de crateras espalhadas pelos campos da Carolina do Norte e do Sul, ainda hoje bem visíveis.
O embate oceânico terá gerado um “tsunami” brutal, com ondas de mais de cem metros de altura que, durante horas, devastaram as ilhas da região e a costa americana, submergindo grande parte do território e abolindo a vida animal terrestre, com excepção daquela que se conseguiu refugiar nos cumes mais altos.
Depois do recuo das vagas, toda e qualquer civilização que pudesse existir, perdera-se para sempre!
Na imagem, a Atlântida tal como é descrita por Platão, nos livros "Timeu" e "Crítias".
(a continuar)
6 comments:
Removi o acidentalmente o comentário acima
mas aí vai:
Senti uma puta falta do Turista Ocidental...
Acabei de ler o "NO PAÍS DOS VÂNDALOS" e claro não podia de deixar de ressaltar suas pérolas:
"Um verdadeiro desfile de Sambódromo… o Corso Cristão!"
“Nunca vás a Espanha na Páscoa; mas, se por infortúnio tiveres de ir, aproveita a quinta-feira santa para almoçar três vezes e jantar o mais possível”. É que só os restaurantes estão abertos.
Valáque, digo eu de novo!"
ADORO !
"que no, que no, no hay peligro ninguno";
essa foi especialmente cirúrgica!
O seu “frisson” por um assalto também foi cirurgicamente ferino!!!!
E a Verdade?
"E, afinal, o que é a Verdade?"
Yo también no sé.
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Compostela esta me causando cólicas de rir!
Tenho boas, engraçadas e outras não tão boas lembranças de lá. Adoro a Galicia!
Já tentei fazer o tal caminho por duas vezes; uma acompanhada pelo meu marido XILBERTO; verdadeira comédia de horrores :)
Legal saber sobre Baiona e o achamento do Novo Mundo.
Sua definição/descrição do Barco com a máxima; " Um barco é um “bricolage” permanente!"
é de rolar de rir !
Super sacada; "Se olharmos para o mapa da Península, à Galiza falta o corpo e a Portugal falta a cabeça"
Quanto ao "Deve fazer a viagem não no luxo, mas na pobreza, simbolizada no seu bastão de caminheiro: resistência e despojamento",
conta outra né?
rsrsrs
obrigada Jorge,
continuo esperando pelos próximos capítulos!
beijo
Obrigado eu por ser minha leitora atenta. Fez alguma crónica de viagem?
Cronica ?
Sim,
fizemos a quatro mãos...
rsrsrs
São as melhores...
Fascinante, e de quebra temos as histórias de Platão sobre a Atlântida. Não conhecia esta teoria do cometa, é muito interessante.
Abraços.
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