Todos os Omíadas do mundo islâmico convergiram rapidamente para o al-Andalus. A pouco e pouco, os califas Abássidas da distante Bagdade deixaram de ser citados nas orações de sexta-feira… O emir pretendia estabelecer-se como governador independente!
Mas tudo é cíclico… Tudo é fugaz. O poder foi-se descentralizando, caindo nas mãos das famílias poderosas. O separatismo regional emergiu. O poder de facto passou para uma espécie de feudalismo islâmico, dominado pelos barões locais. Estaria o projecto omíada destinado a desaparecer, antes mesmo de viver o seu apogeu?
Não! Eis que em 16 de Outubro de 912, Abd al-Rahman n. Muhammad n. Abd Allah sucedeu no trono do “Emirato Omíada”. Seria o futuro Califa Abd al-Rahman III. O Islão pela primeira vez teria dois Califas.
Quando subiu ao trono, o seu poder estava praticamente confinado às fronteiras da cidade. Consegue novamente centralizar o poder, dominando paulatinamente os suseranos locais e integrando-os no seu novo governo. Introduziu a “jihad” (guerra santa) contra os cristãos, não tanto para os vencer, mas para se afirmar como governante legítimo de todos os muçulmanos do al-Andalus. Em 929, recebeu o título de “Comendador dos Crentes” ou Califa.
Por isso, quando forem a Córdova não sejam forretas. Comprem um bustozinho do Abd al-Rahman III, que podem encontrar em qualquer esquina, a preços de conveniência. Levem-no para casa e coloquem-no piedosamente na mesinha de cabeceira. Mal não faz e sempre nos pode proteger de qualquer “jihad”.
Mas tudo é cíclico… Tudo é fugaz. O poder foi-se descentralizando, caindo nas mãos das famílias poderosas. O separatismo regional emergiu. O poder de facto passou para uma espécie de feudalismo islâmico, dominado pelos barões locais. Estaria o projecto omíada destinado a desaparecer, antes mesmo de viver o seu apogeu?
Não! Eis que em 16 de Outubro de 912, Abd al-Rahman n. Muhammad n. Abd Allah sucedeu no trono do “Emirato Omíada”. Seria o futuro Califa Abd al-Rahman III. O Islão pela primeira vez teria dois Califas.
Quando subiu ao trono, o seu poder estava praticamente confinado às fronteiras da cidade. Consegue novamente centralizar o poder, dominando paulatinamente os suseranos locais e integrando-os no seu novo governo. Introduziu a “jihad” (guerra santa) contra os cristãos, não tanto para os vencer, mas para se afirmar como governante legítimo de todos os muçulmanos do al-Andalus. Em 929, recebeu o título de “Comendador dos Crentes” ou Califa.
Por isso, quando forem a Córdova não sejam forretas. Comprem um bustozinho do Abd al-Rahman III, que podem encontrar em qualquer esquina, a preços de conveniência. Levem-no para casa e coloquem-no piedosamente na mesinha de cabeceira. Mal não faz e sempre nos pode proteger de qualquer “jihad”.
Na imagem, estátua de Abderramão, em Almuñécar (Espanha)
(a continuar)
3 comments:
e nos lembra a história...
ótima dica de recuerdos!
A guerra como fator de união entre as varias facções...nada como inimigo comum para unir os "rivais".
Nem mais Maria Augusta
Li: e até nem eram caros...
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