Acordámos e avançámos Serra Nevada acima montados em 2 jipes Nissan, com um motorista moçárabe ali de Ferreirolas e uma condutora vândala importada de Madrid, como guias.
Xistos que brilham; neve lá no alto; glaciares remotos que abriram precipícios até Paris; vertigem constante; falta de ar; mediterrâneo logo ali; Marrocos à vista; camelos adivinhados! De repente, o guia moçárabe decidiu que a malta tinha de passear a pé e nem pôs à votação. Parou e pronto. Isto acima dos 1900 metros…!
Eles, obedientes, saíram e lá foram montanha acima ver as vistas e respirar a falta de oxigénio.
Eu, perante todos aqueles cataclismos geológicos, quedei-me a meditar na pequenez do ser humano… De qualquer forma, àquela altitude só me deslocaria acompanhado do médico de família, cardiologista e com o indispensável apoio psicológico. Assim, fiquei muito quietinho ao pé do jipinho, a apanhar pedrinhas de xistinho e fiquei muito contentinho!
É claro que o passeio deles abriu-me imenso o apetite e o pó das picadas fez-me imensa sede. Paramos em Trevèlez (três vales) e lá foram 7,5 de vinho cinzento, a acompanhar sopa de alho e truta frita com presunto. Sempre presunto, sempre presente!
Xistos que brilham; neve lá no alto; glaciares remotos que abriram precipícios até Paris; vertigem constante; falta de ar; mediterrâneo logo ali; Marrocos à vista; camelos adivinhados! De repente, o guia moçárabe decidiu que a malta tinha de passear a pé e nem pôs à votação. Parou e pronto. Isto acima dos 1900 metros…!
Eles, obedientes, saíram e lá foram montanha acima ver as vistas e respirar a falta de oxigénio.
Eu, perante todos aqueles cataclismos geológicos, quedei-me a meditar na pequenez do ser humano… De qualquer forma, àquela altitude só me deslocaria acompanhado do médico de família, cardiologista e com o indispensável apoio psicológico. Assim, fiquei muito quietinho ao pé do jipinho, a apanhar pedrinhas de xistinho e fiquei muito contentinho!
É claro que o passeio deles abriu-me imenso o apetite e o pó das picadas fez-me imensa sede. Paramos em Trevèlez (três vales) e lá foram 7,5 de vinho cinzento, a acompanhar sopa de alho e truta frita com presunto. Sempre presunto, sempre presente!
(a continuar)
9 comments:
Hello amigo! escreves mesmo bem! mas acho que ja te tinha dito isto.
Beijinho. estou a pensar ir a Portugal pelo Natal, mas ainda nao ha certezas (bilhete comprado eheheh)
Ora bolas! com um passeio cheio de deslumbramentos, em que a pessoa se sente "pequena", e dás-nos com os presuntos???
com franqueza... e eu a pensar que ía tb viajar...
Jorge, continue a viagem!
Depois do “quietinho”,”jipinho” e contentinho!”
Vou aguardar a continuação desta viagenzinha..bonitinha..e engraçadinha...hahaha
Arrisque-se..Aventure-se...Esqueça os medinhos..e..continue... queremos saber.
Super beijos
Regina d’Ávila.
Tens razão, respirar falta de oxigênio não tem nada a ver. É melhor ficar imóvel para meditar sobre a questão...
Abraços.
Jorge, todos acima já pescaram suas pérolas!
Esta super incrível sua viagem!!!
Adoro ler e fico em cólicas de tanto rir...
Depois do "Turista Ocidental" a Espanha
nunca mais será a mesma!
Continuo sempre presente!
beijo
li
Um Varal de presuntos para o Eduardo :)
HELLO KAY: aproveita e vem a 11/12 para o lançamento do livro do nosso amigo.
ATENÇÃO QUE NOS PRÓXIMOS EPISÓDIOS VEM MUITOS NOMES DIFÍCEIS... LÁ VÊM OS ÁRABES.
Ellen,
obrigado pela lembrança! Adoro presuntos!
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