Em Portugal, Santiago só vem a ser substituído, como padroeiro, por S. Jorge no tempo de D. João I, Mestre de Avis (2ª dinastia), importado directamente de Inglaterra com D. Filipa de Alancastre. Também S. Jorge tinha matado um dragão, algures na Arménia.
Ainda hoje se pode testemunhar esta saga épica no dia de Corpo e Deus, na vila de Monção, no Alto Minho, na deliciosa representação de S. Jorge e da Coca.
A Coca é uma espécie de lagarto-dragão com rodinhas, que vários homens empurram contra um único Cavaleiro de elmo e espada. A Coca representa o Mal. O Cavaleiro, o Bem. O Bem triunfa quando a espada de S. Jorge corta uma orelha à Coca. O Mal ganha se o cavalo e cavaleiro são derrubados. Não sei se há estatísticas…
Mas Santiago continuou a ter muita força. Mesmo com outro padroeiro o certo é que, seiscentos anos após a imposição de S. Jorge por tratado internacional, a mais alta condecoração nacional ainda continua a ser a “Comenda de Santiago e Espada”, hoje com carácter civilista e que distingue o mérito literário, científico e artístico.
Ainda hoje se pode testemunhar esta saga épica no dia de Corpo e Deus, na vila de Monção, no Alto Minho, na deliciosa representação de S. Jorge e da Coca.
A Coca é uma espécie de lagarto-dragão com rodinhas, que vários homens empurram contra um único Cavaleiro de elmo e espada. A Coca representa o Mal. O Cavaleiro, o Bem. O Bem triunfa quando a espada de S. Jorge corta uma orelha à Coca. O Mal ganha se o cavalo e cavaleiro são derrubados. Não sei se há estatísticas…
Mas Santiago continuou a ter muita força. Mesmo com outro padroeiro o certo é que, seiscentos anos após a imposição de S. Jorge por tratado internacional, a mais alta condecoração nacional ainda continua a ser a “Comenda de Santiago e Espada”, hoje com carácter civilista e que distingue o mérito literário, científico e artístico.
Na imagem, a representação folclórica de S. Jorge e da Coca, em Monção.
(a continuar)
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