Voltando a Compostela…
O negócio estava montado. Faltava programar as excursões e construir infra-estruturas de acolhimento. Fundamental era ter um bom patrocinador. Carlos Magno não podia ser melhor!
A coisa chegou-lhe aos ouvidos no seu palácio de Aquisgrão. Santiago apareceu-lhe em sonhos, explicando o simbolismo da Via Láctea e recomendando que a seguisse para venerar as suas relíquias, libertando, simultaneamente, os caminhos do domínio sarraceno. O Imperador não hesita e vai por duas vezes a Compostela, dando origem à “peregrinação” e inaugurando oficialmente o chamado “Caminho Francês”.
Entre os séculos XI e XIII, mais de meio milhão de peregrinos vão até lá, dando à cidade uma importância que ela não tinha, passando a competir directa e ostensivamente com Braga que hoje não passa da cidade dos arcebispos.
Já agora e só por curiosidade, fiquem sabendo que, como explica Dante no “Vita Nuova”, peregrino, em sentido estricto, é o viajante para Compostela; romeiro, o que vai a Roma; palmeiro, o que se estafa até Jerusalém.
O negócio estava montado. Faltava programar as excursões e construir infra-estruturas de acolhimento. Fundamental era ter um bom patrocinador. Carlos Magno não podia ser melhor!
A coisa chegou-lhe aos ouvidos no seu palácio de Aquisgrão. Santiago apareceu-lhe em sonhos, explicando o simbolismo da Via Láctea e recomendando que a seguisse para venerar as suas relíquias, libertando, simultaneamente, os caminhos do domínio sarraceno. O Imperador não hesita e vai por duas vezes a Compostela, dando origem à “peregrinação” e inaugurando oficialmente o chamado “Caminho Francês”.
Entre os séculos XI e XIII, mais de meio milhão de peregrinos vão até lá, dando à cidade uma importância que ela não tinha, passando a competir directa e ostensivamente com Braga que hoje não passa da cidade dos arcebispos.
Já agora e só por curiosidade, fiquem sabendo que, como explica Dante no “Vita Nuova”, peregrino, em sentido estricto, é o viajante para Compostela; romeiro, o que vai a Roma; palmeiro, o que se estafa até Jerusalém.
Na imagem, Carlos Magno retratado por Durer
(a continuar)
2 comments:
O turismo religioso é um dos mais prosperos no mundo tanto em Compostela, como em Lourdes ou Aparecida, sem falar na Meca...quam o inventou tinha visão comercial!
Enorme. Podia perfeitamente estar a vender pastas de dentes ou frigoríficos.
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