Mas, Sintra não é só mágica... também é bela.
Já era bela no tempo de Byron, Wagner e outros mariconços que aqui vinham suspirar melancolias românticas de moda passageira.
Para Byron, Sintra era mesmo a visão do Paraíso... Para Wagner, a morada (ou será moradia?) de Parsifal... Até um tal Fernando de Saxe Cobourg, marido de Maria II, fez por cá um palácio despenhado numa fraga ao Atlântico virado. Trinta anos depois o famoso Rei Virgem da Baviera, Luís II, tentou-o imitar em Neuschwanstein…
No próprio Jurássico Superior, Sintra já tinha o seu encanto. Para cá vinham muitos dinossauros perdidos em poético repouso e banhos na Praia Grande, como se pode constatar pelas impressões pedonais descendentes, registadas para a posteridade no topo Sul da dita praia.
Depois é que foi pior... Vieram os “Grandes Cataclismos” e Sintra mudou muito: o IC19, em permanente congestão; o “Tribunal Mamarracho”, para arquivo de sucessivas prescrições de antropofagia judicial; os dormitórios da Portela, Algueirão, Massamá e Mem Martins, vomitando trabalhadores ensonados para engarrafar Lisboa!
Só a tribo dos “patos bravos” resistiu e até proliferou. Byron não viria cá hoje... E nós, que estamos cá a fazer?
Já era bela no tempo de Byron, Wagner e outros mariconços que aqui vinham suspirar melancolias românticas de moda passageira.
Para Byron, Sintra era mesmo a visão do Paraíso... Para Wagner, a morada (ou será moradia?) de Parsifal... Até um tal Fernando de Saxe Cobourg, marido de Maria II, fez por cá um palácio despenhado numa fraga ao Atlântico virado. Trinta anos depois o famoso Rei Virgem da Baviera, Luís II, tentou-o imitar em Neuschwanstein…
No próprio Jurássico Superior, Sintra já tinha o seu encanto. Para cá vinham muitos dinossauros perdidos em poético repouso e banhos na Praia Grande, como se pode constatar pelas impressões pedonais descendentes, registadas para a posteridade no topo Sul da dita praia.
Depois é que foi pior... Vieram os “Grandes Cataclismos” e Sintra mudou muito: o IC19, em permanente congestão; o “Tribunal Mamarracho”, para arquivo de sucessivas prescrições de antropofagia judicial; os dormitórios da Portela, Algueirão, Massamá e Mem Martins, vomitando trabalhadores ensonados para engarrafar Lisboa!
Só a tribo dos “patos bravos” resistiu e até proliferou. Byron não viria cá hoje... E nós, que estamos cá a fazer?
(a continuar)
2 comments:
Então,
achei que viria uma encantadora descrição de Sintra começando pelo monte da lua, celebrações mágicas,
e vc desce morro abaixo e descamba
em piqueniques emporcalhados,
profusão de garrafas de plástico,
engarrafamentos...
De Sintra tenho na memória, uma joia encravada na montanha, o cheiro de lavanda do palácio, as pombas pintadas no teto, uma cela/quarto com o piso gasto, a imensa chaminé.
Era bonita, não havia sujeira.
Foi em meados de 2000...
Ela continua linda não é Jorge?
CLARO QUE SIM. MAS TB. TEM TUDO O QUE EU EXGEREI.
TURISTA SÓ VÊ O QUE É BONITO. AINDA BEM!
Post a Comment