10.12.09

TURISTA OCIDENTAL - EM BUSCA DO SOMA PERDIDO (3)

A paisagem humana dentro e fora do barco é de fugir. Conseguiu-se juntar a maior concentração de bimbos que eu já vi. Feios, porcos e maus! Eles em fato de treino; elas, vestido tipo soirée…Todos com pronúncia do Norte, até os ingleses!
Lá fora, aldeias arruinadas; casas só em cimento; lixo acumulado no meio de couves galegas… Desordenamento total! Aqui e ali, salpicos de casas solarengas, só para mostrar aos turistas que no “norte” também há arquitectos (e engenheiros, obviamente…).
À esquerda o parque de campismo “qualquer coisa”, a 27km do Porto, inaugurado em 1982. A locutora adora números…Também o que há-de ela dizer? Que a água é molhada?!
Depois vem a curva da Lomba com 180m… ou 150 graus de ângulo… (?). Não percebi bem. Nesta altura, já deitava números pelos ouvidos.
E almoço nada!
As minas de Pejão à vossa esquerda. Mil toneladas de carvão dia… 600m de profundidade… encerradas em 1994… 800 trabalhadores despedidos (quantos engenheiros, não percebi). Projecto turístico para breve.
Estamos novamente em plena música “macarena” com 37km de comprimento, 2 de largura e 700 decibéis de ai, ai, ais.
(a continuar)

1 comment:

Maria Augusta said...

Nestes passeios, quando ele não nos agrada, não podemos fazer nada, somos reféns enquanto o barco não atraca...terrível!