Pois, as CASTAS predominantes são quatro: os Brâmanes, ou sacerdotes; os Chátrias, ou guerreiros; os Vaisias, camponeses e comerciantes; e, finalmente, a multidão não-ariana, os Sudras ou escravos.As castas não se podem misturar. Cada uma tem de ficar na sua, eternamente. Deve ser por isso que embirro com os vinhos mono-casta, agora tão na moda e que, francamente, me parecem de tendência nazi.
Por mais que os Brâmanes pregassem, as castas acabaram por entrar em contactos íntimos umas com as outras, dando origem a uma não-casta, os Párias, que é o vinho de que eu mais gosto.
É claro que gosto de castas ou não fosse indo-europeu como os arianos. Mas prefiro coisa bem misturada. Por exemplo: 30% de brâmane, 40% de vaisia e o resto pode ser sudra que o chátria é muito adstringente. Enfim, um “tinto pária” como se faz aqui no Douro. Aliás, também não convém misturar demais: dois, é bom; três o ideal; quatro só em ocasiões especiais; mais é orgia... nem no Kama-Sutra!
(a continuar)
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2 comments:
Ainda ninguém se atreveu a comentar isto?
Eu até tenho o kama sutra,em casa, mas sinceramente é preciso ser quase acrobata, para fazer certas posições!
Quanto a 3 ser o ideal, tipo ménage á trois,é típico de homem, muito Vicky cristina Barcelona!
Mas se vires o filme, vês que não resulta!Mais de 3, grande confusão..e haver pujança para isso tudo??? Mas cada um sabe de si, claro!
Miss: eu é mais vinho.
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