O almoço foi de três horas. Mesa escaldante. Quarenta graus à sombra. Os resistentes ainda almariados do passeio de barco decidiram passear a pé ((claro) por Lagos. Quatro horas da tarde. Ruas brancas de casas brancas. Janelas abertas para que entrem todos os insectos. As surpresas surgem a cada esquina. A Casa Museu José Manuel Rosado Amôres, actor de teatro, cinema e televisão e mestre transformista. A Junta de Freguesia presta uma homenagem ao célebre travesti Lídia Barloff que após suicídio precoce nos deixou um espólio surrealista na casa onde viveu com a avó. Mais à frente a exposição de escultura/cerâmica de Jorge Mealha - Reinventando a Arte - na Casa da Cultura. Formas e sombras. Zoomorfismo e abstracção. Ficam os instantes e os locais nas fotos escorregadias que o Suão digitou. Adeus Lagos!
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6 comments:
Dizes bem: os resistentes! Só vocês me faziam caminhar tanto numa única tarde...
Quando o Verão acabar e a "turistama" desabelhar, devíam todos voltar. É outra magia...
:)
Além do comentário poetico e bem humorado da Mena, seu texto faz deste post uma ótima reportagem de encerramento do ENCONTRÃO!
Já terminou mesmo, JORGE?
Não posso acreditar...
Obrigado à Mena e a todos aí em baixo. Voltaremos noutra altura menos quente, mas igualmente convidadtiva. Eu, de certeza estarei aí lá para Setembro. Abraço a todos.
Jorge,
Já visitei Lagos várias vezes....... pelas fotos que aqui foram postadas,,pelos textos minuciosos como este....... duma coisa tenho a certeza,,,,, nenhuma visita a Lagos foi tão "proveitosa " e "rica " quanto esta ....e tudo graças a ti
oberigada
Graças à Mena! Só dei um pequeno empurrão.
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