Mar tenebroso. Mar salgado. Lágrimas de Portugal... Vento inclemente, levante sem amarras, vagas de turbilhão. Mar-oceano. Epopeia martima. Camões revisisitado. Grutas em maré-cheia. Coletes salva-vidas e vidas gritando salvação. Afogamento à vista. Esperança de sair no telejornal. Gaivotas invadidas. Praias longínquas. Grutas imersas. Mãos dadas de pavor. Romantismo na maré alta. Grutas que entram; grutas que saem. E nós vamos no barquinho, na vaga alta do timoneiro, gritando o Bojador que em nós ficou.
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13 comments:
Só rindo...com esse mar agitado!!!! srsr
Estava um bocadinho picadinho, sim senhor! Mas a "família do Gaspar" portou-se à altura dos valorosos marinheiros de antigamente: ninguém almariou!
E ainda falta dizer que, se para lá apanhamos banho de água salgada, na volta apanhamos banho de água doce... Mas a ansiedade de alguns/algumas de voltar a pôr os pés em terra mais ou menos firme era tanta, que ninguém se queixou da chuva!
:)Enfim! Faltou-me o controle do tempo.
Adorei este swing ~
Texto épico!
Teatral quanto baste!
Como ia à proa, só via as vagas com todo o agrado.
Foi um prazer, que à MENA também agradeço.
Os raros pingos de chuva é que salpicaram a objectiva!
Continue, JORGE, com as suas imagens e os seus textos que nos deliciam!
Um abraço.
Instantâneos que ficam no coração e na história.
Delícia de encontro!
Já,
o mar tenebroso, vento inclemente, afogamento à vista;
deus me livre!!!
beijo
Jorge,
A viagem foi na lancha em que aparecemos, eu ia na proposta da Claire, mas parece que ninguem alinhou,,,, não é claire,,,, tu ainda tentaste, foi pena)
Jorge, vi que apanhaste a Fátima em atitude de aconchego e ao mesmo tempo de grande valentia....
os nossos medos podem ser vencidos com muita confiança..... e foi o que aconteceu....
afinal, as vagas que enfrentamos só não amedrontavam quem ficou em terra firme....
(Eu sózinha lá atráz só podia dar a mão ao pescador, hehheheh )
jinhos fatima e restante grupo
Eu sei que é "Mar de Portugal" e apesar da dramática narrativa a expressão das pessoas estava mais para:
O barquinho
(Roberto Menescal e Ronaldo Bôscoli)
Dia de luz
Festa de sol
E um barquinho a deslizar
No macio azul do mar
Tudo é verão e o amor se faz
Num barquinho pelo mar
Que desliza sem parar
Sem intenção, nossa canção
Vai saindo desse mar e o sol
Beija o barco e luz
Dias tão azuis
Volta do mar desmaia o sol
E o barquinho a deslizar
É a vontade de cantar
Céu tão azul ilhas do sul
E o barquinho, coração
Deslizando na canção
Tudo isso é paz, tudo isso traz
Uma calma de verão e então
O barquinho vai
A tardinha cai
O barquinho vai..
que para o Cabo do Bojador.
beijos
BAL
Qual era a proposta da CLAIRE?
Não me digas que era ficar em terra!!!
Isso, NUNCA!
obrigada Bal pela compreensão :)
mas minha querida podias ter segurado a outra mão rsss
mas parecias tão segura!!!
Jorge que reportagem!!
eu estou ainda a preparar O POST :)
João,
eu vou mostrar-vos (na minha postagem) qual era a proposta de embarcação da Claire.........
eu ainda a segui, mas a marcação estava feita e nós desistimos....
ficar em terra???? nunca..
Fátima,
pois podia,,, e em caso de pânico ias ver... saltava logo para o vosso lado!!!!
jinhos
jorge, fiz piada com o MAR AGITADO das suas imagens, mas lendo no blog da Maria de Fátima, vi que a coisa não foi LITERÁRIA, como pensei no seu texto!
Eduardo: em que blog?
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