15.10.10

FINITUDE

Em frente da igreja há uma janela. Ela olha. Interroga-se. Pensa. Imagina-se. Será que alguém consegue pensar a própria morte? Ontem morreu o pai de uns grandes amigos meus. Falo no plural porque os cinco irmãos Viana são meus amigos. O pai também era. A mãe ainda é. Paz à sua alma.

6 comments:

João Menéres said...

Como deve DOER...

Fatima Cristina said...

Oi Jorge!
A morte nos traz sempre uma reflexão sobre as nossas vidas. Ela nos lembra que viver é preciso, enquanto ainda "vivos". Parece óbvio, mas muitas vezes nos esquecemos de viver o hoje ainda hoje.
Saudades de comentar e ler você no expresso. Quando voltar do Rio terei mais tempo na rotina normal da "vida".
Beijos!

Fátima Santos said...

a vida molda-nos até para esse acto, eu assim o creio bastante

myra said...

doi, doi, a morte é horrivel para os que ficam...

Anonymous said...

Não escaparemos dela, é uma fatalidade! Sofre quem fica!

Jorge Pinheiro said...

Obrigado a todos. É mais uma pai que se vai... Este merecia uma grande biografia. Arquitecto de valor; activista de causas sociais e políticas, antes e depois do 25 de Abril; ex-presidente da Câmara de Oeiras; cantor do Coro de Santo Amaro; amante de pássaros... sei lá. Uma vida plena e relevante. Não andou cá só para ver "passar os comboios". Foi maquinista!