15.7.11

FÉRIAS GRANDES

Em Julho começam as festas. Portugal fica inundado de sol, música e touros. Os emigrantes chegam em catadupas. Trazem dinheiro e saudades. A crise agradece. As famílias também. Corremos ao Algarve, na esperança de um escaldão. As aldeias desertas berram ao som do acordeão. Danças redondas. Gente encorpada que pisa no pé. Um país de autoestradas. Via verde para o acidente. Verão. Estação. Suão... Paragem obrigatória.

6 comments:

Li Ferreira Nhan said...

Portugal aquece a todos nós.

Jorge Pinheiro said...

Li: Como correu tudo?

Li Ferreira Nhan said...

Jorge,
correu como sempre,
como de hábito;
"tudo fica pra depois"...
As perguntas são sempre as mesmas,
as respostas idem.
A dúvida permanece.
É o tempo; longo e cómodo.
É a história com sua força.
São os frutos; delicados e amorosos.

E continuo por aqui atolada na rotina.
:|

(Ah, adorei a Sardegna; fez-me um bem danado)

Jorge Pinheiro said...

Li: ainda que acabou por ir. Fica para outra altura. É a vida...

Luísa said...

Um país de paragens...
Numa epoca de retemperar forças, de repousar e assistir à agitação dos demais! As praias são belas...fora de Agosto! As compras podem até ser um momento de relax, fora de Agosto! As ruas são espelho da alma das gentes ora desertas, ora povoadas!
Mas Agosto é Agosto!E, nesse mês, há uma forte vontade de festejar vida!
Venha a banda para o coreto!!!

Jorge Pinheiro said...

Luísa: nem mais.