O Imposto é dos protagonistas da crise mais difíceis de apanhar. Refugia-se em impressos. Esconde-se na burocracia. Desaparece nas prateleiras bafientas das repartições. Infiltra-se nos discos rígidos da rede fiscal...
Expresso: Diga-me, não acha que devia ter uma participação mais activa no combate à crise?
Imposto: Mais activa?! Mas, então queria mais impostos? Para quê? Para aumentar o despesismo do Estado? Para criar mais institutos e fundações? Para comprar mais viaturas oficiais, mais viagens em primeira classe, mais cartões de crédito, mais prémios e subvenções?... Aumentar os impostos é aumentar a dívida!
Expresso: Mas, então e o Estado Social, a Justiça... Enfim, a paz, o pão, a habitação?
Imposto: Que grande confusão! Então acha que eu existo para dar contrapartidas aos contribuintes? Julga que eu sou alguma vulgar taxa? Por amor de Deus!
Expresso: Mas desculpe lá, afinal para que é que serve?
Imposto: Para que sirvo? Para garantir as despesas gerais de administração. Sem mim não havia Governo, Presidente da República, Parlamento...
Expresso: Espere lá... Mas isso não é um bocadinho demagógico? Então e a reforma do Estado não ia resolver isso tudo?
Imposto: Não se iluda. A reforma do Estado só se faz se não houver dinheiro. Comigo só aumenta o desperdício.
Imposto: Mais activa?! Mas, então queria mais impostos? Para quê? Para aumentar o despesismo do Estado? Para criar mais institutos e fundações? Para comprar mais viaturas oficiais, mais viagens em primeira classe, mais cartões de crédito, mais prémios e subvenções?... Aumentar os impostos é aumentar a dívida!
Expresso: Mas, então e o Estado Social, a Justiça... Enfim, a paz, o pão, a habitação?
Imposto: Que grande confusão! Então acha que eu existo para dar contrapartidas aos contribuintes? Julga que eu sou alguma vulgar taxa? Por amor de Deus!
Expresso: Mas desculpe lá, afinal para que é que serve?
Imposto: Para que sirvo? Para garantir as despesas gerais de administração. Sem mim não havia Governo, Presidente da República, Parlamento...
Expresso: Espere lá... Mas isso não é um bocadinho demagógico? Então e a reforma do Estado não ia resolver isso tudo?
Imposto: Não se iluda. A reforma do Estado só se faz se não houver dinheiro. Comigo só aumenta o desperdício.
3 comments:
Ahahah! Belíssimo texto! Muito elucidativo do que temos visto nos últimos tempos.
E já que temos que pagar as despesas gerais da administração, a nossa saúde, o ensino dos nossos filhos, pagar despesas para o banco nos guardar o dinheiro e utilizá-lo como lhes aprouver, não seria melhor voltarmos ao tempo em que o mesmo se guardava debaixo do colchão? :)))
Nem sei que dizer, porque o descaramento que vai pelas altas esferas é muito e atroz.
Beijos
Branca
voce tem razao, e é realmente como diz a Branca, atroz, corrupçao em grande, e alem do mais acho que -talvez - alem da Alemanha todos os paises da globalizaòao sofrem do mesmo mal...
bjs
"Imposto", seu nome diz tudo!! Um Non grato que no Brasil, desde a Constituição de 1988 faz referência a um dispositivo para dar transparência nas cobranças e serviços que até hoje não foi regulamentado. O povo aceita e os larápios deitam e rolam? Não, o povo não é informado sobre o que tem direitos. Boa semana!!
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