14.2.12

GRÉCIA - UM PROBLEMA HISTÓRICO

A História da Grécia moderna é iniciada quando revoltas contra o domínio turco estouram e um reino independente é estabelecido, em 1832. Guerras entre a Grécia e a Turquia em 1913 levam à anexação da Macedônia e da Trácia por parte dos gregos. Divergência entre o rei Constantino I e o então primeiro-ministro Elefthérios Venizélos adiam a entrada da Grécia na I Guerra Mundial, o que ocorre somente em 1917, quando o país ingressa no conflito ao lado dos Aliados. Sucessivas derrotas na Ásia Menor, obrigam o rei a se exilar e Venizélos a renunciar. Em 1920, um plebiscito restaura a monarquia e Jorge II assume o trono em 1922. De 1924 a 1935 segue-se um curto período republicano. Ao final do ano de 1935, Jorge II é recolocado no trono graças a um novo plebiscito. Em 1941 a Grécia é ocupada pelos alemães, e o rei é obrigado a se exilar em Londres. Em 1944, a União Soviética expulsou os nazis de todo Bálcãs. Um novo plebiscito reinstala Jorge II no trono em 1946.
Jorge II favorece o estabelecimento de um governo de extrema direita, o que dá início a uma guerra civil entre monarquistas e comunistas. Os direitistas, com o apoio dos Estados Unidos, derrotam os comunistas em 1949, dando-se início à repressão anticomunista. Desta forma, a Grécia tornou-se o modelo capitalista nos Balcãs, predominantemente dominado pelos comunistas soviéticos. A disputa política na Grécia, a partir de 1955 resume-se à oposição de Konstantínos Karamanlís, do partido conservador Nova Democracia, e Andreas Papandreou do partido socialista PASOK. Em 1967, com o apoio dos Estados Unidos, militares liderados por Georgios Papadopoulos dão um golpe de Estado e instauram uma ditadura militar, que ficou conhecida como o ditadura dos coronéis, período em que aumentou a repressão anticomunista e a perseguição aos seguidores do partido de Papandreou.
Os militares, numa decisão unilateral, decidem abolir a monarquia em 1973, o que desencadeia a uma onda de protestos no ano seguinte, obrigando os militares a devolver o governo aos civis, iniciando-se a redemocratização, liderada por Konstantínos Karamanlís, que leva os militares a julgamento e consequente condenação por crimes cometidos durante a ditadura. Em dezembro de 1974, um plebiscito rejeita o retorno da monarquia e torna-se, então, uma república parlamentarista. Em 1980, Karamanlís é eleito presidente do país. Em 1981 entra para a União Europeia.

 

5 comments:

tonholiveira said...



"Eles que são GREGOS, não se entendem, eu muito menos..."

:o)

myra said...

so posso dizer, pobre Grecia...

Anonymous said...

Vamos voltar os olhos para a pobre Grécia, que na verdade tem um PROBLEMÃO pela frente!!!!!

Jorge Pinheiro said...

E com eles irá a Europa atrás? É a grande dúvida.

Silvares said...

Com eles a Europa vai à frente!!! Se o sistema económico não funciona de modo nenhum o que estará errado?