6.2.12

A GUARITA

Aqui fica um guarita verde, faz nada no meio da estrada, olha para debaixo da ponte com nostalgia. Dantes vigiava os desmandos das correrias dos automóveis.  Sinalizava as passagens ora à direita, ora à esquerda. Tinha importância e tinha eficácia. Polícias protegiam-se da chuva; emboscavam-se; alguns talves se aliviassem lá dentro, em tempos de aflição. Hoje são verdes e guardam garbosamente a memória, perto da Torre de Belém.

7 comments:

Anonymous said...

Escrever com sono dá nisto ...

:)

Maria de Fátima said...

assim numa pesquisa mui rápida
gurita - Casa de jogo; égua velha (rg brasieiro)
guartita - ....???
ou será esta um caso especial sem o a que lhe valha no meio do transito?!
ou quererias dizer mesmo Pequena casa , fixa ou portátil, para abrigo de uma sentinela, de um guarda-chaves etc. ??
eu sei Jorge que talvez tivessem sido essas malditas teclas que não obedecem aos nossos dedos...no entanto e confiando na tua erudição...

peri s.c. said...

Aqui no BR, guarita . No entanto a palavra se manteve nas camadas menos educadas que dizem : " gurita "

Jorge Pinheiro said...

O sono... e o erro.

João Menéres said...

FÁTIMA

Como o JORGE já disse : Foi o sono o responsável por um "t" a mais.
E tu bem sabias...


Um beijo.

daga said...

não interessa o sono! o texto está bonito :)) cheio de nostalgia bem ilustrada por esta "guarita" solitária...
beijo

Jorge Pinheiro said...

Graça: está mesmo abandonada...