1.5.12

1 DE MAIO


Em 1886, realizou-se uma manifestação de trabalhadores nas ruas de Chicago Essa manifestação tinha como finalidade reivindicar a redução da jornada de trabalho para 8 horas diárias e teve a participação de milhares de pessoas. Nesse dia teve início uma greve geral nos EUA. No dia 3 de Maio houve um pequeno levantamento que acabou com uma escaramuça com a polícia e com a morte de alguns manifestantes. No dia seguinte, 4 de Maio, uma nova manifestação foi organizada como protesto pelos acontecimentos dos dias anteriores, tendo terminado com o lançamento de uma bomba por desconhecidos para o meio dos polícias que começavam a dispersar os manifestantes, matando sete agentes. A polícia abriu então fogo sobre a multidão, matando doze pessoas e ferindo dezenas. Estes acontecimentos passaram a ser conhecidos como a Revolta de Haymarket.
Três anos mais tarde, em 1889, a segunda Internacional Socialista, reunida em Paris decidiu por proposta convocar anualmente uma manifestação com o objectivo de lutar pelas 8 horas de trabalho diário. A data escolhida foi o 1º de Maio, como homenagem às lutas sindicais de Chicago. Em 1919, o Senado Francês ratifica o dia de 8 horas e proclama o dia 1 de Maio desse ano dia feriado. Em 1920, a Rússia, adopta o 1º de Maio como feriado nacional. Este exemplo é seguido por muitos outros países.

Em Portugal, durante a I República não se deixou de festejar o Dia do Trabalhador. Durante o Estado Novo as manifestações no Dia do Trabalho (e não do Trabalhador) eram organizadas e controladas pelo Estado. Só a partir de Maio de 1974 é que se voltou a comemorar livremente o 1º de Maio e este dia passou a ser feriado.
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10 comments:

Anonymous said...

Somos todos trabalhadores
Mandam-nos andar e produzir
Mesmo doentes e com dores
Sempre ao serviço temos d´ir

Às vezes por poucos tostões
Que mal dão para para se ver
Queixam-se nossos patrões
Que lhes tiramos o bom viver

Esse pensar tem de acabar
Para terminar tanta exploração
Ou querem eles nos matar
Nos verem dentro dum caixão?

E depois da nossa morte
Quem lhes fará o trabalhinho?
Terão eles o braço forte
Para a semeadura e o ancinho?

Pois levantemos a bandeira
Digamos basta à escravidão
E senão houver maneira
Sempre há a lentidão

Devagarinho também se anda
Fica o patrão bravo e nervoso
Se ele berra grita e manda
Damos-lhe um sorrisinho manhoso

Faz-nos muita falta Catarina
A sua força garra e coragem
Abaixo as aves de rapina!!
A ela, esta modesta homenagem.


:):):)

João Menéres said...

Eu trabalho sem limite de horas !
Deus permita que assim continue durante MUITOS ANOS !
Diga-se que também faço férias sem calendários.
E que ISSO também dure muitos anos !

João Menéres said...

Anonymous

Estava eu a querer postar o meu COMENTÁRIO ao post do EXPRESSO e tive dificulda em ser o primeiro.
Agora, descobri a razão : Estava o amigo ANONYMOUS a editar AQUI o seu...

Anonymous said...

Provavelmente. Desculpe.

:):):)

João Menéres said...

Ora essa !
Podia ter calhado o inverso.

Um abraço.

Luísa said...

O povo emburreceu e deixou de dar sentido ao sentido das lutas ganhas...Lamentável!

Jorge Pinheiro said...

Versos e reversos... Trabalhar é um direito e um dever. E quando não há?

Mena G said...

Não há. Mesmo assim, eu não fui ao Pingo Doce.Por respeito .

myra said...

qdo nao ha...nada se pode fazer ou uma revoluçao...

Jorge Pinheiro said...

Eu não fui por sorte.