19.6.12

MOSTEIRO DE SÃO MIGUEL DE REFOJOS DE BASTO


Os cronistas não acordam no nome do fundador deste notável Mosteiro. Certo é que o Mosteiro existia já em princípios do Séc. XII, não se conhecendo com exactidão desde quando, mas os seus padroeiros eram descendentes do rico-homem D. Gomes Mendes, “Guedeão”, dono das terra de Basto e senhor do lugar de “Refúgios”. É, indubitavelmente, um grande rico-homem da “escola” do Conde D. Henrique, D. Teresa e de D. Afonso Henriques. D. Dinis, em 1223, deu carta “a Martim Gil priol do mosteyro de Reffojos de Basto e procurador do Abade e Convento do dito mosteyro”. O Mosteiro de Refojos de Basto era governado por abades perpétuos, mas no reinado de D. Duarte passou a sê-lo por abades comendatários. Gozou o Mosteiro de Refojos de Basto de avultadas rendas, quase todas em Trás-os-Montes, que eram divididas a meio com a Casa de Bragança. A Igreja do Convento foi reconstruída em 1690, ficando com duas torres soberbas e muito elegantes. Posteriormente, novas obras a cargo do arquitecto bracarense André Soares tiveram início em 1755, ficando o edifício com a actual feiçãoCom a extinção das ordens religiosas (1834), o Estado alienou o imóvel. O conjunto da igreja e sacristia encontra-se classificado como Imóvel de Interesse Público desde 1933.
Ver os dois posts abaixo: órgão e carrancas.

6 comments:

João Menéres said...

Entrou e viu que tem dois órgãos ?

Jorge Pinheiro said...

João: veja pf os posts abaixo.

João Menéres said...

Como começo por cima...

Anonymous said...

o estado alienou? quem é o atual titular, sabes?
só a igreja e sacristia estão classificados? então e o próprio mosteiro?
Antonião

Jorge Pinheiro said...

Pareceu-me que na outras partes estavam a funcionar departamentos publicos locais... Mas não tive tempo de averiguar em detalhe.

Fatyly said...

Não conhecia e obrigado pela informação-guia-turística, mas sinceramente...adorei os órgãos mas as carrancas até metem medo ao susto.