22.1.13

ESTADO SOCIAL


Taro Aso refere que “o problema não se resolve a não ser que os deixemos morrer”. No Japão, um quarto dos 128 milhões de habitantes está acima de 60 anos. 

15 comments:

Anonymous said...

Este homem está com os dias contados, politicamente falando. Ainda tem sorte de ser japonês. Se fosse de um paíseco desses que resolvem tudo na ponta da arma, diria mesmo, que estava fodido, ooppss ... mortinho da silva.

Abre os olhos, japa, que a tua vez chegará.

Fatyly said...

Quando leio qualquer notícia leio alguns comentários e houve este, que não fixei o "nick" o que peço desculpa:

"Tenho 70 anos. Estou totalmente de acordo. Para quê prolongar artificialmente vidas a partir dos 75/80 anos? Essas verbas que sejam canalizadas para apoio aos jovens. Quanto a mim, repugnante é ver velhos, alguns caquécticos, em actos de egoísmo absurdo, quererem tudo para eles. Deixem para os filhos e netos. Como diz o outro: "Chamem-me o que quiserem"."

Nós iremos (não sei se já foi publicado" ter o tal "testamento vitae" e sinceramente desde há muitos anos que digo: se tiver algo grave, não quero que me prolonguem o sofrimento artificialmente ou com tratamentos terríveis para viver mais dois ou três meses, quero apenas que me tirem as dores e que se tiver de partir...que parta!!!

Mas com a actual conjuntura do país...não é preciso palestras destas e a prova está à vista: a maioria dos velhos como eu não tem dinheiro para pagar taxas e mais taxas e deslocações e muitos já nem vão...e também não têm a capacidade de terem seguros de saúde e à custa disso quem sai beneficiado?

Este ainda o disse frontalmente - outras mentes, outras culturas - e o que dizem os nossos através dos "cortes cegos"?

Não é na cabeça...é debaixo do chapéu!!!

E desculpem se feri qualquer susceptibilidade!

João Menéres said...

Deixa-me estar caladinho !
Já levo 78 e não estou doente...
Só tomo uns comprimidos (diariamente são uma catrefa deles ) para ESTAR BEM !
Não desconhecemos as diferenças abissais que existem nos conceitos do Oriente e do Ocidente.
Nos U. S. A. andam aos tiros aos mais novos...
O mundo é uma torre de Babel globalizada.

Jorge Pinheiro said...

ACHAM QUE NOS QUEREM CONVERCER DESTA REALIDADE OU HAVERIA OUTRAS FORMAS DE PAGAR A SAÚDE?

Fatyly said...

Como é óbvio é algo muito discutível e sobretudo PESSOAL pensar como penso e quero para mim, mas há SIM "outras formas de pagar a saúde, a educação e o estado social!"

Respeito quem pense o contrário e sobretudo governos com "*****" aos comandos que só vêm e sentem as pessoas como meros números é perigoso e aí é que pode estar a fronteira de tudo!

Luísa said...

Fatyly,

observar e ver deixa-nos extamente com o resumo do que escreveu! Concordo consigo integralmente!
Não é este mnistro da saúde português um estratega financeiro? Acham que ele olha para os doentes como pessoas ou como um encargo? Eu não tenho dúvidas!
Nós vivemos no abismo da fronteira que refere.

Bjnhs e vivam os velhos que com eles tenho tanto a aprender!

Li Ferreira Nhan said...

Nossa!
Fui lá, ver a matéria...
De fato João, o mundo é uma Babel!
Sobre este senhor, ele diz o que pensa, mostra a cara e a cara, o olhar diz muito; dispensa maiores comentários. Como é mesmo? "O mau e o bem ao rosto vem". Acho que é isso.
Sintomas da sociedade. Organizada e muito educada! "Muita educada"!
E também há outra; "onde falta o pão todos gritam e ninguém tem a razão".
Melhor ficar quieta.

Fatyly, gostava de saber que governo seria o tal 5 estrelas. Certamente não é o governo do Japão!

Anonymous said...

Olá!

Uma polémica a sério. Vou nessa!
Se é a preparação para a introdução do testamento vital, Por que não?
Se é a eutanásia mesmo sem testamento vital, por que não?
Se é a atitude conjuntural de redução de custos na saúde (e outros), a suster e excecionar na data de chegada de gaspar, relvas e passos de coelho aos respetivos dead points então ... não!
Claro que a seguir se deveriam liquidar os defecientezinhos, coitadinhos, que tão pesadinhos são para as famílias os nascituros com escassa possibilidades de gozar uma vida normal ... e os sem abrigo, e os sem eira nem beira, e os imigrantes clandestinos, e os desempregados, e os mal empregados.
O Taro é, talvez, tarado. Mas, como a bomba de um terrorista coloca questões básicas: onde vivo? onde quero viver? como quero viver/morrer? Sem respostas, não há quem nos salve das propostas de quem está disposto a tudo, menos a servir de exemplo, bem como dos tontinhos que pensam que o testamento vital é uma bebida para triatlistas e a Eutanásia uma velha artista de telenovelas brasileiras.

Tenho dito e ... até aos vossos cem anos, pelo menos.
Antonião

Jorge Pinheiro said...

Qundo se fala que tipo de Estado Social queremos, temos de perguntar: qual a idade da eutanasia obrigatória; que tipo de cuidados de saúde queremos; que mortalidade infantil queremos. Só depois vêm as outras questões: quanto custa; como pagar. Os recursos são escassos. É na saúde que se vêem as prioridades de um Estado e de um modelo.

daga said...

sem comentário...

Fatyly said...

Luisa
Claro que o actual ministro da saúde é um estratega não fosse ele um GESTOR e só isso, porque de "humanismo, solidariedade" todos os actuais governantes têm um zero à frente e uma única meta: cumprir o acordo com a TROIKA nem que para isso criem os actuais cenários que todos sabemos...e em termos da saúde...terem em conta a fronteira que referi!

Li
Ri à gargalhada: Os governos que assinalo são "made in Portugal" e as 5 estrelas significam MERDAS - DESCULPA EXPRESSO.

Li Ferreira Nhan said...


Não tem que se desculpar Fatyly! Eu preciso é trocar os óculos; caramba, li 5 estrelas...
Beijos!

Jorge Pinheiro said...

Vocês estão a falar de quê?!

Li Ferreira Nhan said...

Falamos de governos:
"governos com "*****"" ,
governo "5 estrelas" ,
governos "made in Portugal" ,
governos de "MERDAS" .

mauro m said...

Ficará envergonhado com a repercussão da bobagem do que falou e fará um hara-kiri ?