5.12.13

MONSERRATE - II

Em 1809, Lord Byron imortalizou Monserrate quando descreveu Sintra como um "Glorioso Paraíso" e lamentou "a ruína" de Monserrate no seu poema "Childe Harold's Pilgrimage". Diga-se de passagem que esse grande "poeta-rabeta" achava que os portugueses não mereciam o país que tinham. Eram suspiros britânicos em terra marialva. Hoje os rabetas estão por todo o lado e Byron continuaria a achar que "por trás é um descanso".
Inspirado pelo período romântico do século XIX, Francis Cook, um comerciante inglês dono de uma imensa fortuna e de uma das mais importantes colecções de arte britânicas, adquiriu e restaurou o Palácio, transformando a paisagem envolvente num dos mais famosos e exóticos "Jardins Victorianos" da Europa. Não temos confirmação se era rabeta, mas a certeza de que era inglês levanta grandes suspeitas.
Após o seu auge, na segunda década do séc. XX, Monserrate foi vendida pela Família Cook a seguir à II Guerra Mundial, sendo dispersado o seu importante recheio, vasselasaber por onde e por quem.
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4 comments:

Li Ferreira Nhan said...

Então é mesmo o paraíso.
Muito lindo!

O que vem a ser "rabeta"?
"Poeta-rabeta", "rabetas estão por todo o lado"?

Jorge Pinheiro said...

Há que assumi-lo com frontalidade :))

Anonymous said...

Um verdadeiro cartão postal

daga said...

não conhecia a história, lá está... obrigada pelas informações, mesmo as "dos rabetas" ;) torna a informação mais irónica e menos formal...