Na Páscoa o paganismo católico ataca com grande fúria e inclemência. Milhões de inocentes borregos vão ser sacrificados no Domingo. Uma tradição bárbara e injusta. Bárbara porque implica uma morte deliberada. Injusta porque não redime coisíssima nenhuma. Os pecados ficam com quem os pratica e a morte dum cabrito apenas agrava mais a carnificina diária que a raça humana pratica sobre os indefesos animais.
Aliás, o que é a Páscoa para a maioria das pessoas? Uma comezaina pegada de amêndoas com chocolate, folares do padrinho e o mais que a crise deixar. A religião acaba sempre em fastio. Através da história já muitos tinham nascido de mães virgens e outros tantos ressuscitados dos mortos. Subir aos céus é quase banal. Os católicos não inventaram nada. Nem sequer a triologia que já existia no hinduísmo e na religião egípcia. Todos ouvem palavras no deserto e têm visões alucinadas do paraíso. O catolicismo bem se podia ter demarcado destas tendências irracionais e tribais. Acabou absorvendo tudo para tentar o ecumenismo global. Jesus, salvador do mundo que ao ter-se sacrificado nos redime do “pecado original”... e bumba, vai mais um borrego. Por isso, no Domingo de Páscoa, quando estiveram a rilhar as costeletas bem assadas do cabrito sacrificial cantai alegres: “Agnus dei, qui tollis peccata mundi, misere nobis” e que Senhor esteja convosco!
14 comments:
O da foto é borrego ou cabrito? (tem cara - linda - de cabrito).
O sacrifício seria duplo - para o bicho e para mim - ter de comer a sua carne..... grgrgrgrgrgr
Ah, não cantarei!
Tampouco comerei o tal borrego e nenhum caprino.
Pela força das circunstâncias, lá irei " provar " um bocadito, mais uma vez...
aqui igual, comer comer comer..a razao nao importa..ja, so para poucos....
A ideia do texto poderia ser interessante mas foi feito de uma maneira atabalhoada: Confusões entre borregos e cabritos e cristianismo e catolicismo.
A Páscoa é acima de tudo uma celebração da vitória da vida e da luz (primavera-verão) sobre as trevas (Inverno)é também sobretudo uma festa de reunificação familiar centrada naturalmente numa refeição comum. O sacrifício do cordeiro, antigo costume judeu, celebrava a aliança entre o povo e Deus. Para os CRISTÃOS, O filho de Deus sacrificou-se voluntariamente para restabelecer essa aliança com toda a humanidade. Acho essa história uma maravilha e sim, acho que vale a pena matar mémés. Se calhar sou um bocado tribal
E vai mais um borrego para o senhor do canto :))
eram os judeus que celebravam a Páscoa (saída do Egipto - êxodo) com o sacrifício do borrego ou cabrito. eu, que sou cristã, não costumo comer nada disso na Páscoa!
Adoro uma caldeirada de cabrito ou borrego feita à moda da minha terra que faço quando me apetece. Mas engraçado...nunca comi borrego na Páscoa, nem peru e fujo do bacalhau no Natal.
Mas fizeste uma ilustração real que subscrevo!
Na Páscoa deveriam comer coelhos ou ovos de chocolate...
Eu que sou ateu e materialista,gosto imenso dessas tradições e aproveito a Páscoa para partilhar o prazer da comida e do convívio com aqueles que amo. Espero que continuem a "sacrificar" mémés pela Páscoa.
A ideia é mesma essa. Escusam de meter coisas filosóficas.
Estou sem acesso aos e-mails durante dois ou três dias.
Nem envio, nem recebo.
Um abraço.
Fala de borregos e mostra a imagem de uma cabra! O borrego é filho da ovelha e o filho da cabra é o cabrito. Convém clarificar esta questão não vão alguns citadinos confundir alhos com bugalhos.
Obrigado pelo esclarecimento.
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