A fácil adopção pelos colonos do hábito ameríndio de fumar permitiu uma rápida difusão da cultura do tabaco. Em 1550, o fundador da Província do Brasil da Companhia de Jesus considerava-o como uma erva-santa, tendo-lhe atribuído virtudes terapêuticas. Segundo o jesuíta, o fumo ajudava "muito à digestão e a outros males corporais e a purgar a fleugma do estômago".O petume (vocábulo tupi adoptado pelos colonos qinhentistas) foi encarado como planta de jardim, sendo plantado em hortas e quintais. Só no séc. XVII passou a ter importância económica e a ser explorado intensivamente nas terras arenosas do do Recôncavo Baiano, onde era plantado em tabuleiros.
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