Deixem-me contar-vos o que é o Carnaval.
Um período do ano quase a roçar a idiotia completa, em que os pobrezinhos se enfeitam para parecer ricos e os ricos aplaudem a ousadia em orgias de champanhe na fantasia da impotência. Um periodo em que os cow-boys já não disparam e as serpentinas atacam vestes despidas na carne que apodrece. Nascemos para o Carnaval. Energúmenos de nós que somos. Somos o Carnaval ambulante que sobrevive ao dia a dia na fantasia de ser. Somos uma sensação que se mascara no interior do disfarçe. Desfilamos para vender um produto que já não temos, uma sede que já bebemos, uma vida que já vivemos. Deixem-me contar-vos sobre o Carnaval. Não há. Nunca houve. Nunca haverá. Porque para haver Carnaval era preciso existir.
13 comments:
Estará o gato a ver o CARNAVAL no fundo da piscina?
Jorge, pra mim querias estar
no Rio pulando carnaval!!!!!!
kkkkkkkk Estou assistindo na Tv esta babaridade!
bjs!
↓
♫ Custei a entender que fantasia,
é um troço que o cara tira no CARNAVAL...♪
(Aldir Blanc e João Bosco em FANTASIA)
Abraços "Momescos", Jorge!
Só brasileiro entende o que é o carnaval.Está na alma, no ritmo.
desculpe passei aqui por acaso e nao resisti comentei rs
Olha! Estou aqui no Brasil! Em frente ao computador... Na TV está passando o carnaval que eu estou perdendo... Mas que coisa triste é não existir tchê!
Um abraço!
Jorge, você pensa muito...lembre-se da meditação, é preciso esvaziar a mente para encontrar a essência das coisas e descobrir que algo existe, e talvez mesmo que até o Carnaval faça sentido.
Quando era ainda mais criança :) gostava do carnaval porque me deixava seduzir pela beleza das fantasias... à medida que fui crescendo apenas uso esse disfarçe, quando em conjunto com amigos. A minha última brincadeira, e por umas horas apenas, foi há 2 anos.
Hoje costumo dizer que mascarada ando o ano inteiro. Deixei de achar graça!!!
Beijinho
homem! há sempre o outro lado...ou perde-se...um dia perde-se e nem há carnaval que se possa...nã...prefiro ecreditar que fica sempre uma nesga nem que seja no outro
O carnaval que a vida transformou. Sentir o que se entende e não se vive. Despir-se de máscaras.
Copiar, repetir, criar, transformar sistematicamente a mesma fantasia. O reflexo contrário e verdadeiro.
Momento fugaz.Um desfile contínuo.
beijos,
↓
Voltei!
Um carnaval real...
Mim "palhaço" e sem JANE!
Ahahahah!
:)
Ainda bem que despoletou tantos comentários. Agora preparem-se para a Quaresma!
Jorge, voltaste!!! Que se lixe o Carnaval. Tu voltaste. Estás vivo!!!
Percebes depressa, Mar!
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