Do avesso que não se vê. Do avesso que sente sempre do lado de dentro. Coisa mais enfadonha estar sempre escondido, sentir-se todo o tempo ferido. O avesso pro avesso. Que mostra a carne tratada por fora. Puída. Lixada para ser mostrada. A pedra não lapidada é avesso da jóia que tras a dor na beleza dessa extração. Avesso que atrái em forma de sedução. Leva a imaginação de cheiros de pele morta. Que fique bem clara a exposição do existir no breu sem forma nem intenção. O nada que por não ser revela o senhor que surgi no olho que alma vê.
7 comments:
Curiosa a composição, jogando com a gola e com o bolso.
A iluminação (desta vez) não leva grande pontuação...
Olá Jorge,
Do avesso que não se vê. Do avesso que sente sempre do lado de dentro. Coisa mais enfadonha estar sempre escondido, sentir-se todo o tempo ferido.
O avesso pro avesso. Que mostra a carne tratada por fora. Puída. Lixada para ser mostrada. A pedra não lapidada é avesso da jóia que tras a dor na beleza dessa extração.
Avesso que atrái em forma de sedução. Leva a imaginação de cheiros de pele morta. Que fique bem clara a exposição do existir no breu sem forma nem intenção. O nada que por não ser revela o senhor que surgi no olho que alma vê.
Beijos,
João: não deu para mais...
Selena: o avesso do avesso, um arremesso.
Só me estava a referir ao canto superior esquerdo...
Já sei que não dispõe de um mini-estúdio.
Ah, sem purismos.
poderia dar uma "escurecidinha" no canto que vazou luz, no photoshop. mas isso não me incomoda.
gosto dos avessos!
Lina: estou completamente do avesso!
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