O mar não é horizonte. O mar é profundidade. Um ruído surdo que nos hipnotiza. Um turbilhão que nos inquieta. Vivo rodeado pelo mar. Sou um continente à deriva. O mar percorre o meu dia. Sempre diferente. Ora azul, ora cinzento, umas vezes quase negro, outras cor de prata. Vejo o rasto de espuma. As pegadas soltas no areal. Traços que a maré nos deixa para decifrar. O mar aproxima e afasta. Mata e dá vida. Sempre que vejo o mar emociono-me. Apetece-me entrar por ali dentro. Para aquele magna divino. Para aquele "caldo inicial". Ainda hei-de aprender a nadar.
13.1.12
Subscribe to:
Post Comments (Atom)
7 comments:
ainda nao sabe nadar, nao acredito, bem nadar no mar, sim, eqto ao resto acho que ninguem sabe...
Imensidão!
Mar é imensidão!
Adorei!
Bjnh
Lindo e o mar me encanta sempre.Estou indo me encontrar com ele...Não vejo a hora! abração,chica
Magnífico texto que antecede umas texturas marinhas, estranhas, mas óptimas graficamente.
Inquietantes, como o mar quando está encapelado.
Afinal o blog já "abriu" outra vez e eu sem dar por nada :p
Pois também adoro o mar,mas não consigo descrever a minha relação com o mar como tu :( (texto e imagens de artista)
Talvez consigas então perceber como é triste viver sem mar - os alemães (na sua maioria) são limitados, falta-lhes essa "profundidade", esse mistério "para decifrar", esse "turbilhão" que os obrigue a reflectir...
Já os ingleses são "um continente à deriva" como tu...
Bom, já estou a aprender contigo - caracterizar um povo a partir de um aspecto (tu falas nos hinos, eu falo no mar), mas agora lembrei-me quando li o texto e vi as imagens...
beijo
↓
O Mar Sharif,
mar.av.ilha!
A.mar.gura há, a.mar.guento, mar.asmo!
Minhas duas Mar.ias!
Ah! Pra lá da Mar.tinica!
Deixo minha MAR.CA.
:o(
Graça: sem mar não se pode voltar. A vida é estática e cinzenta. Ai dos povos sem mar.
Post a Comment