No início do século XX e até aos anos 1960, vários pescadores de Vieira de
Leiria e de Aveiro - que protagonizaram o último grande movimento migratório do
século passado em Portugal - desceram até às margens dos rios Tejo e Sado, na
tentativa de encontrar melhores condições de pesca e mais oportunidades.
Os avieiros, rejeitados inicialmente pela população local que lhes chamava
“ciganos do rio”, viviam nos seus próprios barcos, até que, à medida que se iam
integrando, começaram a construir pequenas habitações de madeira junto ao rio,
em palafita (construção que impede as casas de serem arrastadas pelas correntes
do rio).
Hoje, há ainda várias aldeias espalhadas pelas margens do Tejo, na zona de Azambuja, Alpiarça, Salvaterra de Magos e Santarém. Fomos a Lezirão (Azambuja) comer lampreia. As imagens que se seguem em próximos posts podem ser eventualmente chocantes para os espectadores mais sensíveis.
7 comments:
E as de Vila Franca de Xira ?
Se bem me lembro, para Alhandra também há destas construções palafitas...
Devem ser deliciosas.
João: Elas estão por todo o lado, no Ribatejo e Sado... citei as terras onde estão as mais conhecidas.
Eduardo: as pessoas dividem-se. A maioria não come. Quem come acha o máximo... Depois das fotos que se sguirão, duvido que haja mais clientes...
quero ir a Portugal! mas nao posso, :(((
Lindoooooooo
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