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Opas, Expresso!
A quantas anda?
Parece-me que bem. Mas não julgo. A síntese, o juízo sintético é muito limitador. Por isso sempre me perco infinitamente na análise não tão crítica e nunca tenho coragem filosófica para emitir o me ajuízo ou penso, simplificadamente.
Mas vos digo. A impressão (e observe que impressão é uma palavra pós-moderna) que tenho daqui é de limpeza espiritual, paz e harmonia. É, ou tem sido um blog de criancinhas, bebês de carinha rosada, meus parabéns.
Vovós em encontros de família, irmãos, primos e tias. O almoço tava bom?
Aposto que você tem um veleiro.
Queria minha vida assim tranquilinha!
Abraços do conviva planetário,
Papagaio
A quantas anda?
Parece-me que bem. Mas não julgo. A síntese, o juízo sintético é muito limitador. Por isso sempre me perco infinitamente na análise não tão crítica e nunca tenho coragem filosófica para emitir o me ajuízo ou penso, simplificadamente.
Mas vos digo. A impressão (e observe que impressão é uma palavra pós-moderna) que tenho daqui é de limpeza espiritual, paz e harmonia. É, ou tem sido um blog de criancinhas, bebês de carinha rosada, meus parabéns.
Vovós em encontros de família, irmãos, primos e tias. O almoço tava bom?
Aposto que você tem um veleiro.
Queria minha vida assim tranquilinha!
Abraços do conviva planetário,
Papagaio
O comentário do Gustavo (que já aqui não vinha comentar faz muito tempo) remeteu-me para várias reflexões. Muita gente considera que aquilo que se mostra em público tem de ter sempre um lado negro. Uma angústia do ego. Um permanente desassossego. Para essas pessoas, a arte tem obrigatoriamente de desinquietar. Não interessa mostrar o banal, o trivial, o dia-a-dia, salvo se for devidamente reinterpretado ou profundamente sublimado. Para essas pessoas, interessam os estados de alma e, se possível, depressivos. Uma sucessão de imagens de bem-estar apenas reflectiria superficialidade e vacuidade intelectual. Sei que o comentário não diz isto. Isto sou eu a reflectir e a especular contra mim próprio. De facto, e independentemente do comentário do Gustavo ser uma crítica irónica ao meu comportamento cada vez mais pequeno-burguês (crítica que aceito), ela levanta uma questão mais funda: o normal interessa?
14 comments:
Taí, disso eu gosto. É prova de que estão vivos. O blog, propriamente, seu autor, evidentemente, e o leitor, no caso um amigo meu. Como ambos são meus amigos, fica difícil comentar a favor ou contra cada um. Mesmo porque o Gustavo não disse nada de mais, apenas fez uma observação pertinente. A resposta ( em azul ) pertinente e competente como sempre é o autor do blog também não compromete o autor do comentário, pelo contrário aceita em parte as críticas. E isso tudo junto é formidável. O blog esta vivo, tem leitores, tem quem comente, tem quem, como eu, comenta a postagem da crítica e sua justificação. O que se pode esperar além disso numa ferramenta de comunicação social?
Lá está a tal cilada que falo neste mundo de cabos há quase 15 anos:
- algo escrito por alguém tem um sentido, lido por dez poderá provocar dez sentidos diferentes.
Quando li o comentário (leio todos os comentadores) deixou-me a pensar e se fosse amigo dos dois tal como refere Eduardo PL (que também entendo o seu comentário) ai diria de caras, porque os blogues podem ser ou não, o estado de alma de cada um e Jorge se és "pequeno-burguês" e mostras o que te faz distrair desta "crise dantesca deste país NADA NORMAL" , porque não aproveitar e partilhar?
Lá porque eu não posso, não tenho como condeno (entre aspas) quem possa e faça e viaje e se divirta? Se eu estou em baixo posso deixar no meu espaço algo escrito que saí na hora, mas sinceramente tenho pouco pachorra para lamechices e sobretudo para pontinhas de ironia numa de...eu não posso... tu também não deves!
Tirem-me deste filme que agora meti-me no meio de "três comentadores" e sinceramente perdi-me mas tudo o que disse foi com o meu maior respeito.
Estarei a ver as coisas de cabeça para baixo?
Um abraço aos três
Vou acrescentar uma pequena achega :
Quem conhece no real as pessoas e tem muita estima por elas, aprecia saber como passam o tempo, onde comeram, com quem estiveram, onde vão e por aí fora...
Claro que se o blogue de uma dessas pessoas que conhecemos na vida real, só disso tratasse, o interesse depressa se esvaía !
E mais não digo...
O que é "normal"??? O que é "ter uma vida tranquilinha"??
será que um avô não pode filosofar sobre a fragilidade da condição humana enquanto almoça com os amigos? será que gostar de crianças anula o revolucionário que existe em cada um de nós?
Voltei ao post que supostamente deu origem a este. E depois aos outros.
Ora, são cenas alegres, bonitas. Amigos, encontros, sua neta, passeios.
De forma alguma refletem superficialidade.
E é verdade, o Papagaio Gustavo não disse isso no seu comentário.
Aliás, ele observou muito bem a harmonia e acredito que não há aí nenhum tom irônico.
A única "brincadeira" e encaro como um comentário jocoso uma vez que parece que vcs se conhecem é acerca do veleiro!
Creio que o tema "O Normal Interessa" saiu mesmo de suas reflexões.
Mas aí fica a pergunta, o que é "normal" ?
Agora, quanto ao público do "ter sempre um lado negro", "da angustia do ego" , do "permanente desassossego", ultimamente, para minha própria saúde, procuro não ir muito a fundo.
Vou meter a minha foice nesta seara. O martelo aparecerá lá no fim.
Papagaio não pensa. Papagaio decora e repete. Dizem até que papagaio velho não aprende a falar ... mas escreve, sei lá...
Um blogue pode ser um palco onde o actor principal é o seu dono. Os coadjuvantes são aqueles que o comentam, tal como eu. Todos representamos, nos blogues e fora deles. A vida é uma peça teatral, sem tempo para ensaios. Pois bem: o que se traz a um blogue pode ter nada a ver com a vida, o pensamento, o estado de espírito de seu dono. Há mentiras. Se fotografar uma forca nem por isso vou enforcar-me daqui a nadinha. Uma flor? Odeio flores, mas a minha plateia adora-as então toca a florir o blogue todo. Lê-se e comenta-se, caso os deditos o peçam. Não se conjectura sobre a vida menos ou mais sossegada de quem escreve. O que temos a ver com isso?
Será que se dermos uma martelada na cabeça do papagaio ele começa a pensar e esquece-se de ser invejoso?
:):):)Martelo:):):)
Atenção. Eu estou a aproveitar o comentário para fazer uma auto-crítica.
DAGA
Gostei de te ler !
Um beijo.
Não consigo perceber onde é que o papagaio/martelo quer chegar.
O que eu (às vezes) critico neste blog é o ambiente demasiadamente consensual entre blogueiro e blogantes assíduos. A polémica faz falta e pode ser praticada a propósito da normalidade ou a anormalidade.
Ainda bem, João!
Um beijo
Olá Expresso,
Creio que gerei uma inesperada polêmica... bruuu...
lôro... lôro... bruuu...
Abraço Forte.
do amigo,
papagaio-gustavo
Nada de preocupante. Polémica é bom. Serve para nos interrogarmos.
Abraço e vá aparecendo, com ou sem polémica :))
entre amigos de vez em qdo uma polemica e mto saudavel!!! Jorge, nao sei se precisa fazer auto critica, mas eu, faco sempre...e e mto dificil!!!
eu so sei que voces todos sao amigos e fnantastvos porqe dizem o que pensam, isto e uma bleza!!!
meu computer anda mal...tem que fazer uma auto critica:)))))
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