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19.1.15

VAMOS BRINCAR AOS ANÓNIMOS - III

Nem precisa dizer. Está claro, como as águas cristalinas das fontes, que gosta muito de anónimos. Eu sou diferente. Gosto bastante deste tipo de blogue, com linguagem escorreita (gralha aqui, calinada ali, mas enfim ...) cujos donos têm nome e são sempre, ou quase sempre, pretensiosos e com uma capa de verniz estaladiço. Acredite que nunca uso linguagem ordinária ou ofensiva. Gosto mais de argumentos. Os que não os têm acham aqueles que os têm, imbecis. Pontos de vista, ou vista curta, váselásaber ...
E não me ponha em evidência mais uma vez ou correrá o risco de lhe "roubar" a clientela visitante e opinante. Talvez só lhe sobre seu fiel escudeiro.

Como desconfiei, não é brasileiro. "Em calhando" era só para despistar. E assim acaba a brincadeira, antes que o anonimato se revele. Já agora, e para que fique claro, aceito que este possa não ser o anónimo que tem feito comentários ordinários e que eu tenho apagado. O problema do anonimato é mesmo esse. Até pode ser que seja eu próprio a falar comigo mesmo. Vasselásaber!

VAMOS BRINCAR AOS ANÓNIMOS - I

Anonymous Anonymous said...
Conseguiu seu objetivo:
escondeu o lixo debaixo do tapete. O ego e a honestidade, de infinito tamanho, não couberam lá e ficaram a descoberto.
Ridículo e incipiente, sem dúvida.
Temos pena.
 
Anonymous Anonymous said...
ops, desonestidade, que a honestidade não lhe é peculiar.

Descobrir um anónimo é coisa difícil num blogue. Ultimamente tenho vindo a ser obsequiado com comentários mais ou menos imbecis e vagamente malcriados. Tenho apagado por respeito aos meus leitores, porque para mim tanto faz. Mas, vendo bem, a caça ao anónimo pode dar posts. Será brasileiro ou português? Será homem ou mulher?



9.8.14

O CANTAR DA SEREIA - GRAÇA SIMEÃO

 O Cantar da Sereia

http://ocantardasereia.blogspot.pt/
Numa altura em que a crise dos blogues afecta paraticamente todo o continente europeu e em que até as empresas de rating desaconselham o investimento neste produto, há quem arrisque e vá para o mercado com um pacote bem definido, simples e eficaz. Uma coisa que parece óbvia, mas cada vez se faz menos. Um verdadeiro ovo de Colombo. A minha amiga Graça Simeão (mais conhecida por Daga) lançou o seu primeiro blogue. Um blogue de poesia, mas só da muito boa. Eu que tenho a mania que não gosto de poetas, estou a converter-me. Ora vão lá ver e digam se não tenho razão...

3.4.14

SETE ANOS DE BLOGUE

Sou um grifo planante. Voo na corrente inconsciente na espiral do prazer. Deslizo na voragem do destino. Atravesso o vento contra o tempo nas asas do desejo. Subo alto na emoção. Caio na vertigem. Percorro o infinito. Pairo no horizonte sem fim. Sou ágil, sou leve, sou livre, sou o quiser. Domino o ar. Sou dono do vento. Sou um grifo vibrante. Vivo na angústia planante nas arribas do Douro.

25.2.14

SELFIE COM TODOS

Selfies conduzem a epidemias de piolhos e lêndeas (Exame Informática)
As selfies, a palavra do ano para a Time, surgem aos milhares por segundo. Mas a tendência de juntar as cabeças para tirar uma fotografia tem vindo a facilitar a propagação de piolhos e lêndeas

31.10.13

O QUE ACONTECE À VIDA DIDITAL DEPOIS DA MORTE?




Nesta sexta-feira, assinala-se o dia de Todos os Santos. E se muitas pessoas, sobretudo as mais velhas, se preocupam em deixar a vida organizada antes de partirem, agora há outra preocupação a ter em conta: o destino da nossa vida digital quando já cá não estivermos. O computador, o tablet ou o smartphone tornaram-se parte indispensável das nossas vidas e neles armazenamos fotografias, passwords, credenciais, acesso directo às redes sociais ou ao email. Mas e o que fazer com a nossa vida digital após a morte? Os especialistas da Kaspersky Lab reuniram alguns conselhos.
O Google já vai um passo à frente neste campo. A empresa lançou recentemente uma funcionalidade chamada “Administrador de Contas Inactivas” que permite aos utilizadores predeterminarem como gostariam que ficasse a sua conta em caso de morte. Podem decidir que a sua informação é totalmente apagada após três, seis ou doze meses de inactividade ou conceder a outras pessoas concretas o acesso aos seus dados. Mas se um utilizador sair da rede digital durante um tempo e não desejar que a sua informação seja apagada, não tem que se preocupar - receberá um email e uma mensagem de texto do Google antes de qualquer mudança permanente ser feita.
Esta funcionalidade, ainda que possa parecer um pouco sinistra, é importante para proteger a informação dos utilizadores.
Tal como o Google, algumas redes sociais também oferecem funções similares. O Facebook disponibiliza um formulário através do qual os nossos amigos ou familiares podem pedir à empresa que encerre o nosso perfil. Depois de receber o formulário, há duas opções: ou a nossa página é mantida aberta para que só o nosso círculo mais próximo possa vê-la ou é definitivamente encerrada. Além disso, os nossos familiares mais próximos podem apresentar solicitações similares noutras páginas o como LinkedIn ou o Twitter, de modo que é recomendável falar com a família sobre como queremos que os nossos perfis sociais sejam geridos em caso de morte.
Como nem todos os serviços online e softwares desenvolveram ferramentas que ofereçam aos seus utilizadores a opção de cuidar dos seus activos digitais pós-morte, a Kaspersky Lab aconselha a que mantenha a sua informação organizada, tendo os seus dados bem guardados e distribuídos em pastas organizadas, e a que deixe instruções aos familiares, como deixar escritas as passwords de acesso, guardadas num local fechado à chave ou dentro do próprio testamento.

4.10.13

SEILAQUEVEZENQUANDO

Agora que desisti apetece-me continuar. Vomitado cerebral. Escatologia intelectual. Bolina do inconsciente. Verborreia sem nexo. Aguentem-se à bronca...

POLÍTICA EDITORIAL

Durante mais de seis anos mantive este blogue com uma assiduidade quase diária e, muitas vezes, até com mais de um post por dia. O blogue é para mim uma forma de conversar e, ao mesmo tempo, de estar comigo mesmo na reflexão do mundo que por mim passa. Acima de tudo escrevo ou fotografo para mim e quem quiser fazer o favor de ler/ver é bem vindo. Acontece, porém, que sendo o blogue um media, somos tentados a ter uma produção constante, para termos leitores interessados e fidelizados. A verdade é gostamos de os ter. No fundo adoramos ser lidos. Só que, de acordo com as estatísticas, os leitores têm vindo a diminuir a olhos vistos. Durante o ano passado, o número de visitas por mês baixou mais de 50% e o número de visitas diárias, que já andou pelas 400, está agora em 80 ou 90. Não me queixo. Acho absolutamente normal com o aparecimento de uma concorrência cada vez mais forte, mais blogues, mais redes sociais, mais twitter. Absolutamente normal. Só que sinto algum cansaço. Já não tenho pachorra para andar a visitar muitos blogues para obter retribuições. E nem sempre tenho imaginação para coisas originais. Manter um blogue só por que sim, meter coisas banais sacadas da net só para dizer que estamos vivos, parece um exercício de estultícia egocêntrica sem criar qualquer valor acrescentado. Por isso vou entrar noutro modelo. A partir de hoje só faço posts quando achar que quero ou preciso e não para apenas "encher chouriços". Já no FB estarei mais activo na lógica do vale tudo. Até já.

5.8.13

O NORMAL INTERESSA?

Opas, Expresso!

A quantas anda?
Parece-me que bem. Mas não julgo. A síntese, o juízo sintético é muito limitador. Por isso sempre me perco infinitamente na análise não tão crítica e nunca tenho coragem filosófica para emitir o me ajuízo ou penso, simplificadamente.
Mas vos digo. A impressão (e observe que impressão é uma palavra pós-moderna) que tenho daqui é de limpeza espiritual, paz e harmonia. É, ou tem sido um blog de criancinhas, bebês de carinha rosada, meus parabéns.
Vovós em encontros de família, irmãos, primos e tias. O almoço tava bom?
Aposto que você tem um veleiro.
Queria minha vida assim tranquilinha!

Abraços do conviva planetário,

Papagaio

 
O comentário do Gustavo (que já aqui não vinha comentar faz muito tempo) remeteu-me para várias reflexões. Muita gente considera que aquilo que se mostra em público tem de ter sempre um lado negro. Uma angústia do ego. Um permanente desassossego. Para essas pessoas, a arte tem obrigatoriamente de desinquietar. Não interessa mostrar o banal, o trivial, o dia-a-dia, salvo se for devidamente reinterpretado ou profundamente sublimado. Para essas pessoas, interessam os estados de alma e, se possível, depressivos. Uma sucessão de imagens de bem-estar apenas reflectiria superficialidade e vacuidade intelectual. Sei que o comentário não diz isto. Isto sou eu a reflectir e a especular contra mim próprio. De facto, e independentemente do comentário do Gustavo ser uma crítica irónica ao meu comportamento cada vez mais pequeno-burguês (crítica que aceito), ela levanta uma questão mais funda: o normal interessa?

5.4.13

AGRADECIMENTOS

Impossível destacar qualquer dos comentários do post anterior.  São todos magníficos. Prosa, poesia, amizade, imaginação... São manifestações que me comoveram muito. Ao fim destes seis anos, muita gente entrou e outra saiu. O Expresso mantém-se em andamento. Tem dias mais inspirados, outros menos. Como tudo na vida. Ando agora numa fase de escrita intensa (uma "biografia" que estou a fazer). Muita investigação e entrevistas. Muitas transcrições, escrita e reescrita. Não estranhem, por isso, que abrande o ritmo. É passageiro. Obrigado a todos.

3.4.13

SEIS ANOS DE BLOGUE

Ainda hoje me pergunto porque entrei neste mundo compulsivo dos blogues. Naquele tempo nada me faria supor que os computadores tomariam conta do mundo. Naquele tempo seria impensável supor que a comunicação estaria on-line 24 horas por dia. Que todos andaríamos cheios de i-Phones, i-Pades e i-Podes. A mandar SMS a torto e a direito. Dependentes de um bip ou de um clic. Naquele tempo seria absurdo imaginar que falaríamos com perfeitos desconhecidos e que se fariam amizades virtuais tão sólidas como as reais. Naquele tempo eu pensava tudo menos isso. Pensava que o Sol me batia na cara. Que tinha a vida à frente. Que ia ser qualquer coisa que quisesse... Hoje este blogue faz seis anos de existência. Fui-me dando a conhecer a quem me quis seguir. Dei-me a conhecer sem grandes segredos. Às vezes até com demasiada transparência. Porquê o fiz? Porque descobri uma forma de estar entretido. Tudo na vida se resume a estarmos entretidos. Podermos falar e ter feed-back. Vocês, desse lado, são o meu feed-back. Provavelmente falo mais convosco do que com a minha própria família. Obrigado por estarem aí.

26.2.13

CARTEIRA PROFISSIONAL DE BLOGUEIRO - II

Tudo visto e considerado, não há consenso quanto à proposta de carteirinha na blogoesfera. De facto, como diz o Eduardo, mais vale andarmos por aí à solta, podendo dizer os disparates que nos apetecer. Eu concordo. A verdade, porém, é que as eleições na Itália se fizeram na blogoesfera. A discussão política cada vez mais passa pela net. O Presidente da República de Portugal dirige-se ao povo pelo Facebook. Cada vez mais os blogueiros são ouvidos como comentaristas ou "opinion makers". Aparecem na televisão, são chamados a telejornais, citados na imprensa. As manifestações de rua são convocadas pelas redes sociais. Há empresas que já só  publicitam os seus produtos no FB. Que fenómeno é este? 

CARTEIRA PROFISSIONAL DE BLOGUEIRO

Uma coisa que me enerva é não ter identificação como jornalista. Não me deixarem andar por ai a fotografar tudo o que mexe. Entrevistar figuras públicas. Entrar em recintos de admissão exclusiva. Aceder a declarações de tipo importantes. Estar nas conferências de imprensa. Tenho um blogue há quase 6 anos e estou muito activo no FB. Poderá não ter muito leitores, mas as pasquins de província também não. Têm tiragem baixa. Qual é a diferença? Nós fazemos opinião. Convocamos manifs. Colocamos um pessoa nos píncaros ou a rebaixamos para debaixo do tapete. Já somos citados nos jornais e telejornais. Os blogueiros de todo o mundo deviam exigir uma carteira profissional de jornalista. Nós somos a comunicação do futuro. Exigem, lutem, organizem-se, façam concentrações no Parlamento. Um blogueiro sem cartão é como um caçador sem arma.                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                

20.2.13

MORTOS VIRTUAIS

Ando com a ideia de publicar um livro de Crónicas Curtas. Para isso, tenho andado a rever o meu blogue desde o início. Já lá vão quase seis anos. Não se imagina o que tenho encontrado. Dei por mim a reler alguns comentários e a emocionar-me com o que estava escrito. Eram períodos áureos da blogoesfera. Da saudosa Tertúlia Virtual, onde muita gente apareceu. Houve um ano (2009) em que comemorei o meu aniversário on-line. Os comentários foram mais de 300! A minha produção era impressionante. Chegava a meter quatro e cinco posts por dia. De repente, ao ler aquilo tudo, atingiu-me uma imensa nostalgia. Tanta gente que por aqui passou e desapareceu. Gente com "nick names", outros anónimos, outros de cara descoberta. Tenho saudades de todos. Não os conhecia realmente, mas, ao aparecerem por aqui, tornavam-se meus convidados. E, a pouco e pouco, faziam parte da minha vida. Do meu dia a dia. Dos meus pensamentos. Onde está essa gente? Porque desapareceram? Será que os vou reencontrar? 

16.1.13

300 000 VISITAS

Vi agora que ultrapassei as 300 000 visitas. Quero agradecer a todos a paciência em me aturar. Continuo a sentir que este é um meio de me expressar. Talvez seja já um vício. Talvez nem sempre consiga ter a criatividade de outros tempos. A verdade é que me continuo a sentir bem na vossa companhia. Estou a encarar seriamente a hipótese de lançar um livro sobre o blogue, na sequência do excelente exemplo do Eduardo. Já lá vão quase cinco anos de Expresso da Linha e quase 5000 posts publicados e a melhor forma de o reler é, agora, sob a forma de livro. Para mim nunca houve diferença entre o papel e o electrónico. É tudo uma questão de media (e de dinheiro). Obrigado a todos.

4.1.13

PROBLEMAS

Alguém está a sentir impossibilidade de importar fotos? Eu não consigo meter fotos do arquivo Picasa. Não aparece o habitual "Procurar". Mais alguém tem este problema?

11.11.12

NOVOS TALENTOS FNAC


Pois o meu dia em Lisboa foi para assistir a este evento. Pelo caminho almoçei na Casa Alentejana (em obras de recuperação); passei pela Ginginha do Rossio, só para fotografar; entrei na Igreja de S. Domingos, talvez para expiar pecados, porque, mesmo para quem não acredita nisto, que os há, há; deambulei pela ruas da Baixa no bulício calmo da cidade; finalmente subi penosamente a rua do Carmo, em direcção à FNAC.
Entre 700 contos a concurso, o júri escolheu 10 finalistas que foram votados pelo público via internet. Entre os cinco contos mais votados, e agora publicados em livro, estão o de Maria de Fátima Santos e o de Luís Bento, ambos circulando por este cantinho da blogosesfera. Podem consultar os blogues Repensando (Fátima) e bento-vai-pra-dentro (Luís) e entender porque estas escolhas não foram acidentais. Aqui ficam os meus parabéns a ambos e, muito em particular, à Maria de Fátima que muito estimo e admiro.
Maria de Fátima tem uma escrita torrencial e avassaladora. Complexa na forma e no ritmo. Dá a sensação que uma barragem se rompe e a água inunda todas as páginas ao mesmo tempo. Cada frase é um episódio. Um suspense que se desmultiplica numa sequência imparável, cada vez mais rápida, sofregamente irrestível. As palavras correm velozes como semifusas sem pausa, numa partitura deslizante, em que o futuro se vai desvendando antes do próprio presente, como se o passado fosse depois de o ser. Não sabemos se o conto tem algo de auto-biográfico, mas José Augusto, se não existe, podia muito bem existir. Uma história sofrida e desconcertante. Uma história de amor.

Nota: nos próximos dias falaremos do conto de Luís Bento.

9.8.12

UM LIVRO DO BLOGUE?

A verdade é que morremos. Mais tarde ou mais cedo, quando menos se espera, zás! E depois choram todos muito durante umas semanas, lembram-se espaçadamente nos dias de missas comemorativas, até que todos morrem e ninguém fica cá para rezar mais missas. Mas para que queremos nós ser lembrados se, no fundo, já cá não estamos para agradecer a lembrança? Dizem que é uma hipérbole da nossa memória, o desespero da persistência do ego. Acreditar que fica um rasto. Que deixamos pegada. Que fomos qualquer coisa. Para quem tem obra feita, pintura, escultura, literatura, fica um livro na prateleira, um quadro espetado na parede, um boneco sujo de pó, coisas que um dia um tetraneto qualquer encontra no sótão e fala embevecido aos amigos no incógnito e remoto avô que talvez fosse artista. Cinco minutos depois a conversa segue e nunca mais somos falados ou repensados. Mas hoje temos a “virtualidade” ao nosso dispôr. Uma memória electrónica que fica nas “clouds” para todo o sempre. Uma password e tudo será recordado. Os e-mails patetas que enviámos a namoradas em crise. As conversas de chacha que enfiámos no Facebook. Os blogues que tão esmeradamende conduzimos. Só que até essa imortalidade virtual morre. Morre por inacção. Fica parada, sem mais comunicação, sem actualização. Acessível, mas sem novos conteúdos. Interessa a quem? Só se fôr ao Menino Jesus. Neste fervor de eternidade, há quem publique livros sobre os blogues que faz. Uma tentação óbvia. Um livro é um livro. Fica na prateleira. Relembra o passado. Tem valor literário. Eu, porém, estou com uma dúvida. Hei-de editar um livro sobre o Expresso da Linha, ou agendar posts até 3050? Quero congelar o passado ou viver para além do tempo?

18.6.12

ERICEIRA - NÓS E O VENTO









Os "Rascas" mediam 20 metros e rumavam ao Brasil. Os doces típicos são os "ouriços". A moreia abunda nas rochas escavadas e  deve comer-se frita cortada em fatias muito finas. O nevoeiro é constante e o vento noroeste não perdoa. As gentes são bravas e simpáticas. A Ericeira fica a 50 km a norte de Lisboa e é hoje um dos "spots" mais conhecidos do surf mundial. Sempre foi uma vila de veraneio da capital, embora se recomende o casaco em pleno Agosto. Foi aqui que nos encontrámos. O João fotografa tudo o que mexe, mas sempre com conversa prévia... muita conversa. Não são fotos "clandestinas". São fotos consentidas e até desejadas. A feijoada de marisco era interminável. A conversa podia ser eterna. A luz fugia e as fotos aguardavam. Há entre nós uma cumplicidade feita de comentários e poesia, de som e imagem. Algo que não se explica. Sente-se. Ficam as fotos para ilustrar um dia bem passado. Vejam mais em Grifo Planante.