O inspector Ribeiro, “o Gordo”, estava há oito dias em Lagos e a
investigação, de certa forma, fugira-lhe das mãos. A investigação internacionalizara-se.
A unidade antiterrorista do FBI estava no terreno. Os ingleses enviaram
especialistas em explosivos. Os franceses faziam a ligação aos serviços
secretos marroquinos. As bases de dados do NCTC americano tentavam identificar
aquela voz encapuzada que lera o comunicado. E, no entanto, os progressos eram
quase nulos. Ninguém sabia quem era aquele grupo terrorista. De Marrocos não
vinham novidades. A motivação do alegado grupo começava a ser posta em causa.
“O Gordo” não era parvo. Sabia pouco de explosivos, mas sabia que os criminosos
acabam sempre por cometer um erro qualquer. E, mais tarde ou mais cedo, esperava
ser ele a descobrir esse erro.
(Continua)
3 comments:
e a história continua. Grande suspense.
sim, otimo, continua!!!!
os americanos têm de meter o nariz em tudo, mas "o Gordo" vai resolver o crime, à portuguesa ;)
Post a Comment