O dia amanheceu cinzento. O barco flutua entre a Bemposta e o Picote num Douro manso, agrilhoado por barragens redutoras.
Grifos e abutres do Egipto planam cinematograficamente por entre os grandes cataclismos que nos rodeiam. Calhaus enormes despenham-se pelas margens abruptas e vertiginosas.
Como foi possível fazer o rio passar por ali? Porque escolheram aquele caminho tortuoso? Não havia nada mais fácil? Nem mais barato? Afinal quanto custou a obra?
Estas são as perguntas que toda a oposição faz. E, pese embora os estudos já desenvolvidos, o país não está convencido!
1 comment:
Só pode ter sido para salvar as
gravuras de Foz Côa
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