9.2.08

VOLÚPIA

Um rio de flores amarelas que se despenha na volúpia da encosta vicejante. A alma espanta-se nas sombras oníricas de plátanos seculares espreitando a indecisa Primavera. Trilhos sinuosos ocultam passos incertos que se abismam na diáfana profundidade dos vales. Horas subtis. Nada existe. O pensamento pára. O tempo não conta. Queremos ficar esquecidos de nós próprios. Queremos parar, descansar. Queremos... Porque raio marquei a radiografia ao ombro para hoje à tarde!!!
jp

1 comment:

Al Kantara said...

Mas olha que uma radiografia ao ombro pode encerrar tanta volúpia como a encosta vicejante. Depende da radiologista...