A chama apagou-se em França a pedido dos chineses. Quanto mais a chama andasse por aí, mais manifestações haveria e mais mediáticos se tornariam os protestos. Os tibetanos escolheram bem o momento para divulgar o problema. Os chineses tiraram-lhes as vazas.Agora só resta o boicote aos jogos, já propalado por alguns "activistas" profissionais" e alguns políticos oportunistas. Ou seja, resta impedir uma competição mundial com simbologia mítica. Prejudicar os atletas. Defraudar os espectadores. Tirar receitas aos canais de tv e às marcas comerciais desportivas. Humilhar a China e isolar os chineses. Depois será fácil conseguir a auto-determinação do Tibete. Os chineses, envergonhados e aterrorizados com o boicote, precipitar-se-ão a entregar o território aos monges budistas. Mais difícil será, depois, conseguir transformar o "Tibete livre" numa democracia de tipo ocidental. É que o regime tibetano sempre foi uma teocracia de raiz exótico-budista. Uma ditadura monacal latifundiária e opressora do povo, cujo chefe máximo nem sequer precisa ser eleito. Reencarna com grande facilidade, renascendo sempre pronto para de novo exercer o poder, evitando a maçada de eleições e de partidos políticos. Provavelmente vai ser preciso mais uma força da ONU ou, quiçá, da própria NATO par lhes dar a democracia!
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15 comments:
Realmente não há nada mais desastroso do que ocidentais abastados e "new agers" ociosos com complexos de culpa (para mais irresponsáveis) a defenderem causas perdidas.
Uma coisa é defender causas perdidas e andar a soprar chamas olímpicas. Outra é oferecer de bandeja a organização de uns Jogos Olímpicos a um dos países mais repressores do mundo, onde o trabalho infantil é normal e a classe trabalhadora já está para lá de conceitos como exploração. Trata-se de puro esclavagismo, com o correspondente despontar de fortunas obscenas baseadas sabe-se lá em quê. Ah e tal, mas não há défice. Muitos parabéns. Quanto a mim, durante os J.O., vou-me dedicar às telenovelas mexicanas. São de ir às lágrimas, mas ao menos é só a "rénar"...
A China ganhou o concurso para a realização dos jogos, o cu não tem a ver com as calças. Já agora diz-me quem é que tu conheces que não compra produtos made in china para protestar contra o regime de trabalho?
Bom dia caríssimos,
Pois é Expresso tudo mal quanto a teocracias de monges e tudo bem quanto a regimes ditatoriais chineses. A questão não é essa a questão é se um povo tem direito à sua independência ou autonomia.
Quanto ao boicote ao Jogos, Ortega, estou de acordo contigo que não vale a pena ir por aí mas vale a pena fazer as campanhas que têm sido feitas em Londres, Pris, S. Francisco, etc de denúncia da situação.
Quanto a complexos de culpa fala por ti.
Abraços
Queria agradecer a atenção dada ao assunto e completar apenas dizendo que não somos contra a China. A China é que é contra nós.
O Dalai Lama
e o Sahara Ocidental? e o Curdistão? e a Palestina?
Caro António P.
Eu acho que, no limite cada ser humano tem direito a ser independente e autónomo. Já agora, o que é um povo? Os alentejanos são um povo? e os madeirenses? e os Apaches?
Caro Ortega, a China não ganhou concurso nenhum porque o "concurso" de atribuição dos Jogos não é um concurso, é um jogo opaco de interesses que ninguém percebe e que pouco ou nada tem a ver com desporto. O que eu digo é que a atribuição dos J.O foi um erro histórico. Boicotar já nem vale a pena por ser pura perda de tempo. Sugiro que os atletas e jornalistas estrangeiros façam um favor ao mundo (já que lá vão) e falem livremente sobre a situação vergonhosa que a China mantém à conta da esperança do ocidente em entrar no mercado chinês.
Quanto a boicotar a compra de produtos chineses, ora aí está uma bela ideia. Até porque acabaria por nos saír muito mais barato...
Irmãos, não vos zangueis. O Sol brilha e a roda não pára.
O Dalai Lama
Caro anónimo, aqui, mesmo que chova e a roda pare, ninguém se zanga. Isto é malta amiga que fala alto...
Ainda bem que não vos zangaides. A paz é uma coisa muito bonita!
O Dalai Lama
Faço minhas as doutas palavras do Dalai Lama. E acrescento mais: a doutrina e filosofia tibetanas são interessantes e respeito todos os que a seguem. Acho que, no entanto, que faz mais sentido, nos tempos que correm, como corrente espiritual do que como estado. Por falar nisso, e já que ninguém se lembrou, tb. sou contra o Estado do Vaticano, o qual deveria ser reivindicado pela Itália.
Ah g'and'a Expresso, é assim mesmo. Isto já está calmo com o Iraque, o Kosovo, o Tibete, Israel, a Palestina, o País Basco, etc., etc. , vais tu e ainda te lembras do Vaticano! 'Bora lá anexar a Basílica de S. Pedro...
É mesmo corajoso expresso, tem a minha benção.
Alcantarilha, comporte-se, estou de olho em si.
Irmã Lúcia
Acho que a chama se deve manter acesa.
Tal como os Jogos Olimpicos
A politica e o desporto sao coisas diferentes
É lamentavel as cenas que tem envolvido a passagem da chama por paises europeus
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